Os males da liberdade se corrigem com mais liberdade!

I should have loved freedom, I believe, at all times, but in the time in which we live I am ready to worship it.
- Democracy in America - Volume 2, Alexis de Tocqueville - Sever and Francis, 1864

sábado, 17 de julho de 2010

Poste não usa veículo de órgão público para tranportar seu material de campanha!




colaboração de um amigo do poste.

Leituras do Poste!

UMA CARTA AOS LEITORES. LANÇO HOJE UMA LUTA E VOLTO A SER UM MILITANTE: MINHA CAUSA, AGORA, É O “ESTADO DO BEM-ESTAR DEMOCRÁTICO”. E EU OS CONVOCO

Leitores do Tio Rei,

não sou tipo que, invejando a saúde dos jovens, o colágeno de sua pele, cantarola: “Esses moços/ pobres moços/ ah, se soubessem o que eu sei”… Aos 48, ainda não tenho idade pra isso, embora não me fizesse mal nenhum ter agora 25 — de preferência, sabendo o que eu sei, hehe. Brincadeirinha à parte, idade ou juventude indicam, sem dúvida, mais experiência ou menos, mas não necessariamente mais repertório ou menos. Os livros existem também para que nos preservemos de certos enganos, sem que precisemos passar por eles.

Por que essa conversa? Compadecem-me um tantinho os jovens jornalistas e candidatos a tanto, ainda nas universidades. Refiro-me a dois grupos em particular:
1) aos que “sabem”, porque bastante lidos, e tiveram ou têm de suportar a patrulha bucéfala em seus cursos, submetidos à glossolalia ideológica esquerdopata de professores que transformam as salas de aula em verdadeiras madraçais partidárias;
2) aos que se deixaram seduzir, muitas vezes sem nem perceber, pelo “outro mundo possível”, sem se dar conta de que “o outro mundo possível” só foi “impossível” até agora porque, a partir de certo estágio, a civilização resiste ao horror — o que não quer dizer que não possa cair nele, como provaram os fascismos europeus do século passado e o bolchevismo.

Como sabem, sou bastante crítico da imprensa, mas não para controlá-la e esmagá-la, como Dilma deixou claro querer no programa que rubricou, mas não tragou. Reconheço que a coisa é realmente complicada para os moços. Como se livrar daquela craca que se grudou ao pensamento, a lhes dizer que sua tarefa não é relatar o que vêem e o que apuram, segundo a regra da ordem democrática, mas promover “justiça social”, como se a dita-cuja fosse um conceito universal ou natural, feito a Lei da Gravidade, e não estivesse ela própria submetida a crivos ideológicos? Como é que essa “meninada” vai entender que essa tal “justiça social” é parte de um discurso organizado de quem tem um projeto bem mais amplo do que simplesmente promover a “igualdade”?

É difícil! A questão lhes é proposta, desde a mais tenra idade — e eu tenho filhas, lembram-se? —, como uma imposição moral, de sorte que a agenda ideológica fica diluída numa conversa pastosa sobre a igualdade, a maldade das elites, o egoísmo… Em que momento esses jovens entraram em contato com o pensamento que assegura, porque isto é história, que é a democracia a grande promotora da justiça social, e não a justiça social a promotora da democracia? Resposta: nunca!

Os exemplos estão aí: nos países em que o discurso da justiça social se tornou o redutor do debate público, prosperaram e prosperam as ditaduras; naqueles em que a ordem democrática é tornada questão inegociável, não se admitindo práticas que a solapem, caminha-se progressivamente para a redução das condições que geram as desigualdades, restando a cada indivíduo arbitrar sobre o seu destino, porque este segue sendo o único horizonte que dignifica a vida humana: a escolha.

Os dirigentes que transformaram a “justiça social” no objeto último de sua luta caminharam, sem exceção, para a ditadura — e pouco importa saber se seus propósitos eram originalmente bons. Os que fizeram da democracia seu horizonte inegociável tornaram o mundo mais tolerante; produziram a igualdade das leis para que os homens, livres para escolher, pudessem ser desiguais.

Sei, no entanto, que há uma espécie de “conspiração da bondade” contra os fundamentos da democracia. Militâncias particularistas — de gênero, de cor de pele, do meio ambiente, até de categorias profissionais — tomaram o lugar antes ocupado pela velha “luta de classes” e pretendem, a partir de sua visão muito particular de mundo, construir um saber de abrangência supostamente universal. Levadas a efeito todas as suas propostas, seríamos, sem dúvida, menos livres porque teríamos de obedecer aos “superintendentes” das causas.

Os jovens se deixam seduzir muitas vezes não porque sejam bobos, mas porque pretendem ser justos; ignoram que certas “causas”, se bem-sucedidas, solapariam justamente o regime de liberdades que lhes permite a manifestação, a organização, o protesto. Esse ímpeto, no mais das vezes, é manipulado por grupos ideológicos — no caso do Brasil, por um partido político em particular: o PT. Partido que, diga-se, em muitos aspectos, não poderia ser mais “da ordem” do que é; no que concerne à democracia, continua a ser da desordem — desordena a democracia.

Imprensa e bem-estar democrático
Penso naquele programa que Dilma enviou ao TSE, depois substituído por outro, não menos deletério no que respeita à imprensa. A sede de controlar a “mídia” foi reiterada depois, de modo um tanto oblíquo, numa entrevista concedida pelo presidente do partido.

Na oposição, os petistas exaltavam a liberdade de imprensa; no governo, passaram a lastimá-la. Na oposição, contavam com o trabalho da imprensa para chegar ao poder; no governo, querem silenciá-la para continuar no poder. A liberdade, pois, que lhes foi tão útil para a conquista de um objetivo passou a ser um empecilho para a conquista do outro.

O “controle da mídia” é uma dessas causas vendidas aos jovens. Nós conhecemos uma das respostas do PT à imprensa que o partido considera “pouco afeita (sic) à qualidade, ao pluralismo e ao debate democrático”: a malograda TV Pública, cuja mensagem se propaga numa vasta e milionária solidão, falando para ninguém. O governo e o partido, nesse particular, não têm conseguido nem mesmo ser doutrinários. O leitor, o telespectador, o ouvinte e o internauta repudiam a imprensa chapa-branca, o jornalismo a soldo, feito sob mando do estado, do governo ou de um partido.

O PT dos vários programas tem, na verdade, um programa só: substituir a sociedade pelo partido, daí as reiteradas tentativas de controlar a imprensa. O jornalismo digno desse nome, que não se confunde com os esbirros a soldo, investiga o poder, questiona os poderosos, fala em defesa dos direitos protegidos pela Constituição. E é alvo permanente dos que preferem se esgueirar nas sombras, atuando à margem da lei.Enquanto extremismos homicidas lutavam para provar a moralidade superior de suas respectivas ditaduras, a imprensa brasileira encarnava a firme, paciente e continuada defesa da democracia e do estado de direito. E tem de continuar livre. Porque quero continuar a criticá-la!

A imprensa, como destacou a Carta ao Leitor da VEJA, na semana passada, não tem lições a receber de quem não compreende o valor universal da democracia e pretende subordiná-la aos interesses de um partido e de grupos de pressão que, sob o pretexto de representar a diversidade, falam em nome de seus próprios preconceitos.

A liberdade de imprensa não é uma concessão que governos generosos ou compassivos fazem à sociedade. Ao contrário: os governos é que são uma concessão dos cidadãos à necessidade de um ordenamento jurídico que garanta as liberdades individuais. Elegemos governos para que eles assegurem os nossos direitos, não para que os cassem.

Os autoritários transformam o estado e o governo numa finalidade. Para os democratas, eles são meios que asseguram as liberdades individuais e públicas. A imprensa é o pilar do bem-estar democrático, sem o qual a meta do bem-estar social é promessa vã de embusteiros.

Paro (talvez…) uns dias para descansar, mas já estou cheio de ânimo para o retorno. Todos dizem querer o bem-estar social, e essa luta, sem dúvida, já está muito bem representada e tem muitos militantes. Saio um pouquinho e volto para a causa para a qual os convoco: O BEM-ESTAR DEMOCRÁTICO, pouco importa quem vença as eleições. Não permitiremos que façam a nós, em nome de seus princípios, o que jamais faríamos a eles, em nome dos nossos.

O “Estado de Bem-Estar Democrático!” É o nome de nossa causa!

O Poste abraça esta causa!



sexta-feira, 16 de julho de 2010

Poste não comete crimes!

Reflexões de um Poste

Pensando bem, chega a ser ridículo, em uma campanha orçada em CENTENAS DE MILHÕES de reais, o valor das multas impostas pela justiça eleitoral: R$5 mil reais. Um cálculo rápido diz que cada milhão, absorve 200 (duzentas) multas. E olhem que somente são impostas multas por CRIMES amplamente divulgados pela imprensa.
Não seria mais eficaz se cada CRIME fosse punido com uma redução de, digamos, 10 (dez) segundos no tempo de televisão?

Poste não sabe se expressar como um estadista!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Poste não diz besteira!



Poste não lê livros... mas não mente!

A idéia deste blog é trazer fatos, verdades incontestáveis, para exemplificar porque melhor um poste. Assim, um vídeo, imagem e voz da personagem que não deve ser comparada a um poste, é perfeito para a reflexão que proponho. Segue o primeiro:



Poste não censura!

A charge que o democrático PT quer "tirar do ar" - O MASCATE
Já que os PTralhas são absolutamente democráticos, aí está a charge para quem ainda não viu.


Campanha de Dilma estuda medidas contra charge publicada em blog de jornalista

Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA

*Atualizada às 16h13

A reforma da proposta de governo da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, serviu de gancho para uma charge que gerou protestos de sua Coordenação de Campanha.O desenho compara a candidata a uma garota de propaganda, em analogia ao suposto relaxamento de algumas de suas propostas de governo. De autoria do chargista Nani, o desenho, reproduzido no blog do jornalista Josias de Souza, da Folha de S.Paulo, mostra a candidata encostada em uma parede de esquina, rodando uma bolsa e anunciando que "o programa, quem faz são os fregueses; PMDB: Barba, cabelo e bigode; PDT: papai e mamãe. E vai por aí...".De acordo com apuração da reportagem do Portal IMPRENSA, o departamento jurídicoda campanha de Dilma estuda medidas criminais contra os responsáveis pela charge e pretende se pronunciar oficialmente sobre a decisão no final da tarde desta quinta-feira (08).Segundo a ex-ministra-chefe da Casa Civil, a primeira versão do programa de governo aprovado pelo Congresso Nacional do PT, em fevereiro, foi enviada por engano ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na ocasião do registro de sua candidatura. Por não "concordar" com pontos do projeto, o documento foi reformulado.Ouvido pela reportagem, Nani declarou que a reação à charge é machista e motivada pelo fato de Dilma ser mulher. "A indignação deve ser vista como um ato de machismo, pois se trata de reação a uma crítica a uma política do sexo feminino", disse, antes de acrescentar que a candidata é uma "figura pública e passível de crítica".O chargista lembrou que teve charges censuradas durante a ditadura militar, "nunca na democracia" e que produziu desenhos sobre diversas personalidades políticas, sem ter sido repreendido em nenhuma ocasião pelos citados em seu trabalho. "Já fiz charges com vários políticos colocando-os nus ou em trajes sumários - um artifício gráfico dalinguagem do humor - Sarney, Itamar, Collor, FHC, ACM, Lula e outros", observou.Na sua opinião, o PT não irá "transformar a Dilma em nosso Maomé", disse, em alusão à charge que gerou protestos de parte da comunidade muçulmana.

Poste não assina sem ler!

Dilma assinou documento com propostas radicais sem ler - Opinião e Notícia

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, assinou e rubricou o programa radical do governo sem sequer ler uma linha. A informação foi confirmada pelo próprio Partido dos Trabalhadores. O programa foi apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última segunda-feira, 5. De acordo com informações do PT, o presidente da legenda, José Eduardo Dutra, acompanhou Dilma na atitude ‘apressada’, conforme afirmou sua equipe. Segundo a campanha, a pressa em assinar muitos documentos antes de embarcar para São Paulo foi a causa da ação.

Em vez de fazer cópia do esboço do programa de governo, a equipe de Dilma entregou a ela o documento errado. A resolução continha as diretrizes do 4º Congresso do PT, realizado em fevereiro, e apresentava teses radicais. Controle social da mídia, taxação de grandes fortunas e revogação do dispositivo que torna áreas invadidas indisponíveis para a reforma agrária foram algumas das ideias propostas no documento. Além disso, havia a abertura de uma brecha para a interpretação de uma suposta defesa da legalização do aborto. A criação de um vale-cultura aprovado pela Câmara e pelo Senado também fazem parte das propostas.

Poste não usa estrutura do governo para investigar vida de opositores!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Poste não faz o presidente da Petrobras chorar!

Vote Dilma e Salve Sua Vida

OK: Dilma Rousseff não é exatamente simpática. O hábito de chamar jornalistas de “minha filha”, só para esclarecer, não é bem um traço maternal da candidata.
Tá bom:
ela mente um pouco. Quer dizer, não é só um pouco.
Ela mente pacas.
O currículo dela é de um vazio assustador.
Sua única especialidade é humilhar os “companheiros”.
o presidente da Petrobras, por exemplo,
José Sergio Gabrielli, costuma chorar como uma menininha de quatro anos ao ser separada de sua boneca depois de ser humilhado por Dilma ao telefone.
Mas talvez a gente seja obrigado a votar nela para salvar nossas vidas.
Acompanhe meu raciocínio:
O PT promoveu um aparelhamento inédito do estado. Se a oposição vencer as eleições, essa gente vai para a rua. Nunca mais vai conseguir outros empregos. Viciados nas mordomias, o que vai restar para essa gente manter seu padrão de vida? Exato, eu pensei a mesma coisa.

Fica avisado: É melhor sofrer a ação desses profissionais indiretamente, dos gabinetes de Brasília, do que ao vivo.
O Dr. Rui sabia do que estou falando.


Adhemar de Barros e o Doutor Rui


Poste não diz que é a Norma Benguel!

O DIA EM QUE O PT TRANSFORMOU NORMA BENGELL EM DILMA ROUSSEFF. OU: LOBO PERDE O PÊLO, MAS NÃO O VÍCIO

A rede já desvendou a tramóia. Não se fala em outra coisa!

O lobo perde o pêlo (aqui, ainda com acento), diz o ditado popular, mas não perde o vício. E, como sua especialidade é fingir, apresenta-se, às vezes, como se fosse cordeiro. Os petistas retomam uma prática antiga da tirania stalinista para tentar bombar a biografia da “criatura eleitoral” de Lula. Vejam esta imagem publicada no blog oficial de Dilma Rousseff:

dilma-falsa-biografiaEla ilustra uma biografia da pré-candidata cujo objetivo é demonstrar a sua participação em momentos importantes da história brasileira — e sempre ao lado da democracia, ora essa! Trata-se de uma montagem com supostas três imagens de Dilma: quando criança, numa passeata contra a ditadura e nos dias atuais. Tudo estaria certo não tivesse aquela imagem do meio sido retirada desta foto:

bengel-contra-a-censuraA personagem apresentada como Dilma Rousseff é, na verdade, a atriz Normal Bengel, participando da chamada Passeata dos Cem Mil, realizada no Rio, no dia 26 de junho de 1968. Da esquerda para a direita, aparecem na fila as atrizes Tonia Carrero, Eva Wilma, Odette Lara, Norma Bengel e Ruth Escobar.

Isto mesmo: o BLOG OFICIAL DE DILMA — não se trata de coisa da molecada da rede, não; isso foi criado por profissionais — fraudou a história para tentar emprestar alguma relevância à biografia da candidata.

A situação é tão vexaminosa, que a empresa contratada para fazer a campanha, a tal Pepper Interativa, divulgou uma nota. Vejam que primor:
O blog Dilmanaweb lamenta profundamente a interpretação equivocada da foto que traz a atriz Norma Bengell participando de uma passeata contra a ditadura.
Jamais houve a intenção de confundir a sua imagem com a de Dilma, o que seria estapafúrdio, ainda mais se tratando de uma figura pública. O que se busca, ali, é ressaltar um momento da vida do país do qual Dilma participou ativamente. Outras fotos do blog fazem referência a esse momento em que os brasileiros foram às ruas pedir o fim da ditadura.
Dilma participou de todas essas lutas. Elas fazem parte de sua vida e da vida de milhões de brasileiros. Lamentamos eventuais mal-entendidos que possam ter ocorrido e tomaremos providências para evitá-los.
Pepper Interativa

Atenção!
Entenderam? Roubam a imagem de Norma Bengell, apresentam-na como se fosse de Dilma, mas a responsabilidade, obviamente, é de quem entendeu “errado” a mensagem… A Pepper é a agência que emprega o tal Marcelo Branco, aquele cabeludo que está revolucionando a língua portuguesa em suas mensagens na Internet.

Dilma militou em três organizações terroristas stalinistas, isto é, inspiradas moral, intelectual e politicamente no tirano soviético Josef Stálin, um dos maiores carniceiros da história. A prática de fraudar fotos vem daquele tempo.

A exemplo dos petistas, Stálin também recontava a história segundo os seus interesses, apagando, literalmente, os seus inimigos e se atribuindo uma importância que não tivera. Vejam estas fotos e suas respectivas legendas. Volto em seguida.

Em 1920, Lênin discursa em frente ao teatro Bolshoi, em Moscou. Fala aos soldados que vão lutar contra a Polônia. Ao lado do balcão, à sua esquerda (direita da foto), de quepe, está Trotsky. Agora vejam...

Em 1920, Lênin discursa em frente ao teatro Bolshoi, em Moscou. Fala aos soldados que vão lutar contra a Polônia. Ao lado do balcão, à sua esquerda (à direita da foto), de quepe, está Trotsky. Agora vejam...

... o que aconteceu com a imagem depois que Trotsky foi banido da União Soviética. Stálin mandou apagar a sua imagem. No arquivo oficial e nos livros escolares, essa passou a ser a imagem "verdadeira".

... o que aconteceu depois que Trotsky foi banido da União Soviética. Stálin mandou apagar a sua imagem. No arquivo oficial e nos livros escolares, essa passou a ser a foto "verdadeira". Vejam outro exemplo abaixo.

Ato comemora o seguno ano do golpe bolchevique na Rússia, chamado de "revolução". Na foto da esquerda, sempre de quepe, Trotsky aparece ao lado de Lênin. Depois que Stálin "corrigiu" o passado, como fazem os petistas, seu inimigo desapareceu da história

Ato comemora o segundo ano do golpe bolchevique na Rússia, chamado de "revolução". Na foto da esquerda, sempre de quepe, Trotsky aparece ao lado de Lênin. Depois que Stálin "corrigiu" o passado, como fazem os petistas, seu inimigo desapareceu da história

Encerro
Os tempos são outros, mas a alma tirana é a mesma. A mitologia esquerdopata só se sustenta porque não reconhece a superioridade moral da verdade. Não fosse assim, não seria o próprio Lula a assaltar o passado e a biografia de seus adversários. Transformar Norma Bengell em Dilma Rousseff faz parte do PAM — o Programa de Aceleração da Mistificação. Trata-se apenas de um emblema de uma prática metódica.

Stálin, o fraudador-símbolo da história, metido a estudar lingüística (!), teria dito certa feita: “Fizemos a revolução, mas preservamos a bela língua russa”. Em tempos de Lula, Dilma e Marcelo Branco, caso a revolução petista seja consumada, nem isso se poderá afirmar sobre a “inculta & bela”.

Poste também não tem opinião... mas não diz o que os outros escrevem!

DILMA SÓ ACEITA FALAR COM A AJUDA DO MARQUETEIRO E DA ILHA DE EDIÇÃO - Reinaldo Azevedo | VEJA.com

No domingo, o jornal O Globo publicou uma página que trazia a charge dos três principais candidatos. Abaixo do rosto de Dilma, aparecia um enorme ponto de interrogação. Escrevi a respeito na segunda-feira.
O jornal convidou os três candidatos a responder uma pergunta, feita na primeira pessoa: “Por que quero ser presidente do Brasil?” A proposta era gravar a resposta em vídeo, sem o uso de teleprompter, de modo que a fala fosse mesmo do candidato, não a de seu marqueteiro.
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O tucano José Serra e a verde Marina Silva aceitaram o convite. Uma síntese da resposta de cada um deles foi parar no jornal. Dilma não topou. Já é um vexame, certo?
Mas vexame maior viria depois. Sua equipe preparou um vídeo e enviou para o Globo. Nitidamente, Dilma lê a resposta no… teleprompter!!! Aqui está o link com as falas de Serra e Marina, segundo Serra e Marina, e com a fala de Dilma, segundo os “doutores” que a inventaram como produto eleitoral.
Incrível! O país tem uma candidata competitiva à Presidência que é incapaz de dizer, sem a ajuda do marqueteiro, do teleprompter e de uma ilha de edição, por que quer ser presidente do Brasil.
O procedimento, ademais, denota uma visão autoritária do processo político. Dilma, como se percebe, não aceita se submeter às mesmas condições a que se submetem seus adversários. Como se já não gozasse de condições especialíssimas sendo a candidata da máquina.

Poste não tem classe... mas não mostra que não tem educação!

Classe é classe - Augusto Nunes | VEJA.com
“Ô, Jandira, toma um golinho pra mim porque senão vou ficar gorda igual a um boi”. Dilma Rousseff, no jantar na casa de Lily Marinho, passando a taça de champanhe Dom Perignon à ex-deputada Jandira Feghali, comunista muito chegada a uma boca-livre capitalista, mostrando que, além do notório saber, também tem classe suficiente para querer ser presidente da República.