Os males da liberdade se corrigem com mais liberdade!

I should have loved freedom, I believe, at all times, but in the time in which we live I am ready to worship it.
- Democracy in America - Volume 2, Alexis de Tocqueville - Sever and Francis, 1864

sábado, 18 de setembro de 2010

Já vi este filme antes

18/09/2010 - 11h13

Dilma diz que não sabia de atuação de filho de Erenice no governo


MAURÍCIO SIMIONATO
DE CAMPINAS

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou hoje de manhã em Campinas que não sabia da atuação de Israel Guerra no governo.

Filho de sua sucessora na Casa Civil, Erenice Guerra, Israel é acusado de fazer lobby em prol de empresas privadas no ministério comandado por Dilma.

"Não tinha nenhum filho da Erenice na Casa Civil. O que tinha lá eram amigos dele [trabalhando no governo]. Se esses amigos cometeram algum delito, lamento a indicação deles, lamento profundamente", afirmou a candidata.

Porque hoje é sábado

A descoberta do grande Millôr: "

“REVELADO:

ERENICE É A BOLSA FAMÍLIA!”


Millôr Fernandes


Eren... não, Dilma mesmo

Na Casa Civil, na gestão Dilma, a metros do gabinete de Lula: “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?” Eram R$ 200 mil em dinheiro vivo!: "

caso-erenice-vinicius1Estão preparados? Antes, uma pequena consideração.


Na noite de ontem, num comício em Juiz de Fora (MG), Lula voltou a um de seus divertimentos favoritos: atacar a imprensa (ver post nesta página). Segundo disse, se ele dependesse do jornalismo, em vez de 80%, teria zero de aprovação. É mentira, claro! Os feitos de seu governo são reconhecidos sem reservas — e até com exagero. Ocorre que ele quer ser amado também pelos seus defeitos, o que já é um vício dos tiranos. Ora, para os rapapés, ele já tem a imprensa que não depende de leitores, mas da generosidade oficial. Ninguém conspira contra Lula. O seu governo é que tem conspirado contra a decência, o que é coisa bem diferente. Agora ao ponto.

A revista VEJA que está chegando à casa dos assinantes e às bancas traz o caso mais escabroso de corrupção registrado até agora em quase oito anos. Com um agravante: desta vez, dinheiro vivo de propina circulou a alguns metros do gabinete presidencial., quando a chefe da Casa Civil era Dilma Rousseff. Chamo a atenção para o “até agora”. Eles sempre podem nos surpreender — ou melhor: já não surpreendem!

Lembram-se de Vinícius de Oliveira Castro (foto), um dos sócios de Israel Guerra, filho de Erenice? Foi o primeiro a cair na Casa Civil. Pois bem. Leiam agora um trecho da reportagem de Diego Escosteguy e Otávio Cabral. Ajeite-se na cadeira, leitor. Respire fundo.

*

Numa manhã de julho do ano passado, o jovem advogado Vinícius de Oliveira Castro chegou à Presidência da República para mais um dia de trabalho. Entrou em sua sala, onde despachava a poucos metros do gabinete da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e de sua principal assessora, Erenice Guerra. Vinícius se sentou, acomodou sua pasta preta em cima da mesa e abriu a gaveta. O advogado tomou um susto: havia ali um envelope pardo. Dentro, 200 000 reais em dinheiro vivo - um “presentinho” da turma responsável pela usina de corrupção que operava no coração do governo Lula. Vinícius, que flanava na Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, começara a dar expediente na Casa Civil semanas antes, apadrinhado por Erenice Guerra e o filho-lobista dela, Israel Guerra, de quem logo virou compadre. Excitado com o pacotaço de propina, o neófito reagiu em voz alta :
“Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?”. Um colega tratou de tranqüilizá-lo: “É o ‘PP’ do Tamiflu, é a sua cota. Chegou para todo mundo”.

PP, no caso, era um recado — falado em português, mas dito em cifrão. Trata-se da sigla para os pagamentos oficiais do governo. Consta de qualquer despacho público envolvendo contratos ou ordens bancárias. Adaptada ao linguajar da cleptocracia, significa propina. Tamiflu, por sua vez, é o nome do remédio usado para tratar pacientes com a gripe A1N1, conhecida popularmente como gripe suína. Dias antes, em 23 de junho, o governo, diante da ameaça de uma pandemia, acabara de fechar uma compra emergencial desse medicamento — um contrato de 34,7 milhões de reais. O “PP” entregue ao assessor referia-se à comissão obtida pela turma da Casa Civil ao azeitar o negócio.

É isso, leitor! Leia na revista os detalhes dessa história. Entenda por que Lula detesta a imprensa independependente e por que seu governo tenta criar mecanismos para cerceá-la.


Excesso de José Dirceu

Excesso de José Dirceu: "

“No fim, Dirceu voltou a tratar da imprensa. Ele antecipou que pretende dizer o seguinte, quando Dilma estiver eleita: ‘Ó, não adiantou nada. Estamos aqui mais quatro anos’. Dirceu está certo. Ó, não adiantou nada”

O problema do Brasil é o excesso de liberdade da imprensa. Quem disse isso, em outras palavras, durante um encontro com sindicalistas baianos, foi José Dirceu. Eu digo o contrário. Eu digo que o problema do Brasil é o excesso de liberdade de José Dirceu.

Duas semanas atrás, em sua página no Twitter, Indio da Costa publicou uma fotografia que resume perfeitamente o excesso de liberdade de José Dirceu. Ele está no Rio de Janeiro, na pista do Aeroporto Santos Dumont, embarcando num jato particular, um Citation 10 com o prefixo PT-XIB. O excesso de liberdade da imprensa permite indagar quem sustenta o excesso de liberdade de José Dirceu.

O plano de José Dirceu para eliminar o problema do excesso de liberdade da imprensa tem duas partes. A primeira parte é a montagem de um sistema estatal que controle a atividade das empresas jornalísticas e que puna qualquer tentativa de fazer aquilo que ele chamou de “abuso do poder de informar”. Isso mesmo: Conselho Federal de Jornalismo. Isso mesmo: Ancinav. Isso mesmo: Confecom.

A segunda parte do plano de José Dirceu é aliar-se a empresários do setor da imprensa exatamente como o PT se aliou a José Sarney e a Renan Calheiros no Congresso Nacional. “O momento histórico que estamos vivendo”, segundo José Dirceu, é ruim para o “movimento socialista internacional”. Por isso, em vez de tentar fazer seu próprio jornal, o PT deve continuar negociando com alguns grandes grupos. Na prática, isso significa garantir o excesso de liberdade do bispo Edir Macedo e da Rede Record.

No mesmo encontro em que apresentou seu plano para eliminar o excesso de liberdade da imprensa, José Dirceu apresentou também seu plano para a reforma política. De acordo com ele, é necessário duplicar ou triplicar imediatamente a quantidade de dinheiro público destinada aos partidos. Ele advertiu que, sem esse dinheiro, o PT prosseguirá com suas práticas de “caixa dois, corrupção, nomeação dirigida, licitação dirigida, emenda dirigida, superfaturamento e tráfico de influência”.

José Dirceu disse que, no poder, o PT valorizou o servidor público. Claro que é verdade: o filho de Erenice Guerra valorizou-se, o outro filho de Erenice Guerra valorizou-se, o irmão de Erenice Guerra valorizou-se, a irmã de Erenice Guerra valorizou-se. José Dirceu falou até sobre a saúde de Dilma Rousseff, desmentindo o que ela própria diz sobre o assunto: “Ela passou por um câncer. E sente muito isso ainda”.

No fim de seu encontro com os sindicalistas baianos, José Dirceu voltou a tratar da imprensa. Ele antecipou que pretende dizer o seguinte, quando Dilma Rousseff estiver eleita: “Ó, não adiantou nada. Estamos aqui mais quatro anos”.

José Dirceu está certo. Ó, não adiantou nada.

Excesso de José Dirceu

Excesso de José Dirceu: "

“No fim, Dirceu voltou a tratar da imprensa. Ele antecipou que pretende dizer o seguinte, quando Dilma estiver eleita: ‘Ó, não adiantou nada. Estamos aqui mais quatro anos’. Dirceu está certo. Ó, não adiantou nada”


O problema do Brasil é o excesso de liberdade da imprensa. Quem disse isso, em outras palavras, durante um encontro com sindicalistas baianos, foi José Dirceu. Eu digo o contrário. Eu digo que o problema do Brasil é o excesso de liberdade de José Dirceu.


Duas semanas atrás, em sua página no Twitter, Indio da Costa publicou uma fotografia que resume perfeitamente o excesso de liberdade de José Dirceu. Ele está no Rio de Janeiro, na pista do Aeroporto Santos Dumont, embarcando num jato particular, um Citation 10 com o prefixo PT-XIB. O excesso de liberdade da imprensa permite indagar quem sustenta o excesso de liberdade de José Dirceu.


O plano de José Dirceu para eliminar o problema do excesso de liberdade da imprensa tem duas partes. A primeira parte é a montagem de um sistema estatal que controle a atividade das empresas jornalísticas e que puna qualquer tentativa de fazer aquilo que ele chamou de “abuso do poder de informar”. Isso mesmo: Conselho Federal de Jornalismo. Isso mesmo: Ancinav. Isso mesmo: Confecom.


A segunda parte do plano de José Dirceu é aliar-se a empresários do setor da imprensa exatamente como o PT se aliou a José Sarney e a Renan Calheiros no Congresso Nacional. “O momento histórico que estamos vivendo”, segundo José Dirceu, é ruim para o “movimento socialista internacional”. Por isso, em vez de tentar fazer seu próprio jornal, o PT deve continuar negociando com alguns grandes grupos. Na prática, isso significa garantir o excesso de liberdade do bispo Edir Macedo e da Rede Record.


No mesmo encontro em que apresentou seu plano para eliminar o excesso de liberdade da imprensa, José Dirceu apresentou também seu plano para a reforma política. De acordo com ele, é necessário duplicar ou triplicar imediatamente a quantidade de dinheiro público destinada aos partidos. Ele advertiu que, sem esse dinheiro, o PT prosseguirá com suas práticas de “caixa dois, corrupção, nomeação dirigida, licitação dirigida, emenda dirigida, superfaturamento e tráfico de influência”.


José Dirceu disse que, no poder, o PT valorizou o servidor público. Claro que é verdade: o filho de Erenice Guerra valorizou-se, o outro filho de Erenice Guerra valorizou-se, o irmão de Erenice Guerra valorizou-se, a irmã de Erenice Guerra valorizou-se. José Dirceu falou até sobre a saúde de Dilma Rousseff, desmentindo o que ela própria diz sobre o assunto: “Ela passou por um câncer. E sente muito isso ainda”.


No fim de seu encontro com os sindicalistas baianos, José Dirceu voltou a tratar da imprensa. Ele antecipou que pretende dizer o seguinte, quando Dilma Rousseff estiver eleita: “Ó, não adiantou nada. Estamos aqui mais quatro anos”.


José Dirceu está certo. Ó, não adiantou nada.




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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Lembrando Paulo Brossard

Nunca foi tão atual o pensamento de Paulo Brossard:

"A Democracia neste país é relativa, mas a corrupção é absoluta."

Ereni6 sabe.

E você? Sabe onde fica a misteriosa MTA? Pelo visto, nem a Anac sabe: "

Há dois dias o Jornal Nacional tenta encontrar um escritório da MTA, unzinho que seja. E nada!!! Um dos chefões da empresa é Eduardo Artur Rodrigues, nomeado por Erenice, com apoio de Roberto Teixeira, diretor de Operações dos Correios. Rodrigues tem vínculos familiares com o casal Jorge Augusto Dale Cradock e Anna Rosa Pepe Blanco Cradock, que, no papel ao menos, aparecem como donos da empresa.

O que informou ontem o Jornal Nacional? Isto:

“Os três aviões DC-10 usados pela empresa para transportar as cargas dos Correios são da norte-americana Centurion Cargo, com sede em Miami. O endereço é o mesmo da filial da MTA nos Estados Unidos e que está registrado no processo da Anac.

As equipes também foram aos endereços fornecidos pela MTA à Anac, em várias cidades brasileiras. Não foi localizado nenhum escritório da empresa. Apenas despachantes comerciais que representam várias companhias, inclusive a MTA. Na sede, em Campinas, São Paulo, o porteiro contou que, há duas semanas, todos se mudaram.

Ereni6 -O BNDES petista

O BNDES petista é uma gracinha.: "
O BNDES está indignado e nega, oficialmente, que tenha desaprovado o empréstimo ao empresário que acusou Erenice Guerra e seu filho por pressão política. Que gracinha. É óbvio que a decisão de negar foi técnica. Ou o BNDES escreveria que negou porque a Erenice Guerra mandou negar? O problema é outro. Segundo o empresário, por intermediação do filho de Erenice Guerra e o pagamento de um rio de dinheiro, o BNDES liberaria o empréstimo e não encontraria problemas técnicos. Esta quadrilha, com as suas desculpas esfarrapadas, acha que os brasileiros são idiotas. Leia mais aqui.
"

Uma descrição!

Transcrevo manifestação de Jorge Bornhausen, em resposta à destemperada manifestação de lula da silva em Joinville, 13 de setembro, pela perfeita análise comportamental do, lamentavelmente, atual presidente. Se este é o criador, imagine a criatura.


Espero que não seja um grito da 25ª hora, quando tudo está perdido. De qualquer forma, antes que se cumpra a promessa de eliminação anunciada em praça pública pelo presidente da República, peço a palavra. E espero que me seja concedida a mesma audiência dada à agressão nominal que me atingiu junto com milhões de companheiros de partido espalhados pelas 27 unidades da Federação.

Quero dispor da expectativa democrática a que, mal nos acostumamos, nos querem tirar, e reagir com legítima indignação à ameaça estúpida — e que se cumprirá, sem dúvida, quando for efetivada a prometida transformação deste país em república bolivariana à moda do tão estimado “companheiro Chávez”. Então, a intolerância já terá sufocado os jornais e eliminado as redes de televisão “que transmitem novelas”, conforme prometeram os oradores na inauguração da primeira TV sindical, no ABC.

Por enquanto, porém, os cidadãos ainda podem reagir a agressões e provocações. Mesmo que venham do presidente República e apesar de proferidas em momento de explosão de ódio político para constranger o povo de Santa Catarina. Ela são inaceitáveis num chefe de estado no exercício do mandato — e que, portanto, não pode e não deve discriminar uma parcela dos seus cidadãos, prometendo fazê-los desaparecer como expressão política legítima de uma parcela da população.

Na última segunda feira, 13 de setembro, em Santa Catarina o presidente abandonou o triunfalismo absolutista — de que tem usado e abusado como se fosse um ditador anedótico de republiqueta — para favorecer o PT e aliados e foi além. Especificamente, deixou de atender a recomendações que o bom senso aconselha a quem quer que se apresente ao povo de Santa Catarina. No seu discurso em Joinville, ele incidiu em quatro preceitos que, de nenhuma maneira, poderia ter violado:
1º - Não faltar à verdade;
2º - Não reinaugurar obras;
3º - Não desrespeitar as famílias catarinenses, pois, terra de emigrantes, todos sabem quem são, de onde vieram e como construíram suas vidas:
4º - Não ingerir excessivamente bebidas alcoólicas antes dos discursos em comícios…


Por que faço política com idéias — respeito com rigor quem pensa diferente e até me honro de ter amigos entre eles —, não me envolvo com a violência, com corrupção nem contemporizo com ladrões públicos. Orgulho-me de haver participado da fundação da Nova República, em 1985, com o reconhecimento dos que a criaram de fato, como Tancredo Neves e Ulysses Guimarães, quando muitos a renegaram para depois dela usufruir. Pouco me importa não contar com a simpatia de presidente.

Estamos em campos diametralmente opostos, do ideológico ao ético, e nunca estivemos juntos em coligações ou projetos. Acho que tal divergência é legítima, democrática, e a República é suficientemente tolerante para que convivamos civilizadamente. E não há nada que a Constituição, a Justiça e eleições livres e periódicas não dirimam. O respeito, porém, é essencial e indispensável, e não é conferido aos presidentes da República o direito de explosões grosseiras, difamatórias, ameaçando cidadãos e partidos adversários de eliminação.

Finalmente, quando disse, em Santa Catarina, que “conhece os Bornhausen”, sugerindo ter a chave de segredos privilegiados e suspeitas ignominiosas, o presidente cometeu um ato de extrema presunção. Raro será o catarinense, em todos os partidos, regiões e classes, que não conheça os Bornhausen, uma família que, através de gerações, não renega o passado de trabalho dos seus fundadores, emigrantes como meus avós. E sempre contei com respeito de todos, retribuindo-o.

Mais do que o protesto, de que tomo a iniciativa por considerá-lo indispensável, já que a agressão foi pública e insolente, quero lamentar profundamente a falta de compostura e civilidade de quem deveria se orgulhar de ser o presidente de todos os brasileiros, mas que optou por se tornar um raivoso chefe de facção, mesmo que eventualmente majoritária, pois, em termos democráticos, os mandatos têm tempo e atribuições limitadas. Por exemplo, não lhe confere o direito de eliminar os adversários e extinguir partidos.

Ereni6 - o rescaldo

Erenice chama a matéria de VEJA de “desmoralizada” no sábado e cai na quinta!: "

......

Naquela nota ilegal, criminosa, que caracteriza abuso de poder político, com o brasão da República e tudo, o que afirmou esta servidora exemplar? Relembro:

“Reafirmo ser fundamental defender-me de forma aberta e transparente das mentiras assacadas pela revista Veja. E assim o faço diante daquela que já é a mais desmentida e desmoralizada das matérias publicadas ao longo da história da imprensa brasileira.”

Pois é… VEJA publicou no sábado “a mais desmentida e desmoralizada das matérias publicadas ao longo da história da imprensa brasileira” e, só para se vingar da revista, Lula demitiu Erenice na quinta!

A ministra foi além, no seu tom eleitoral-condoreiro:

“Chamo a atenção do Brasil para a impressionante e indisfarçável campanha de difamação que se inicia contra minha pessoa, minha vida e minha família, sem nada poupar, apenas em favor de um candidato aético e já derrotado, em tentativa desesperada da criação de um “fato novo” que anime aqueles a quem o povo brasileiro tem rejeitado.”

Eu gosto desse negócio de “chamar a atenção do Brasil”. Como se sabe, quem empurrou Israel, o Ronaldinho de Erenice, para ser intermediário de facilidades concedidas pelo governo federal foi José Serra, é claro. Também foi o tucano que agendou reuniões da então braço-direito (e esquerdo) de Dilma com empresários.

Pergunto: Erenice é um ponto fora da curva ou é um sintoma? Integra, digamos assim, a linha “fordista” do petismo ou é uma artesã? Tratarei do assunto ao longo do dia."

Memória da mentira

Quantos?

Só saberemos quando o Brasil tiver um governo sério.

Editorial de O Globo, 16/09/2010

(clique para ampliar)


Editorial do Estadão, 16/09/2010

(clique para ampliar)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ereni6 - A OAB respira

A OAB respira – presidente defende o afastamento imediato de Erenice Guerra e diz que filho cometeu crime: "

Por Felipe Coutinho, na Folha Online:

O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, defendeu nesta quarta-feira o afastamento imediato da ministra Erenice Guerra (Casa Civil), Erenice Guerra, cujo filho, Israel Guerra, é apontado como lobista no governo federal. Para a entidade, ela pode influenciar nas investigações.

“Não se pode falar em moralidade, em transparência e em apuração se a ministra se mantiver no cargo”, afirmou o presidente nacional da OAB. “A partir do momento em que se coloca em dúvida a credibilidade e a postura da ministra, isso é algo que deveria atrair o imediato afastamento dela”.

O presidente nacional da OAB disse ainda que a ministra e seu filho devem ser investigados pelo Ministério Público e, internamente, pelo governo. “Para que essa investigação interna seja feita é necessário que haja o afastamento da ministra Erenice Guerra, já que ela pode influenciar essas investigações”, disse.

Para Ophir Cavalcante, “acusações que se fazem em relação ao tráfico de influência permitido pela ministra Erenice Guerra são gravíssimas e colocam em xeque a credibilidade do próprio governo”.

Para a OAB, o filho de Erenice, Israel, pratica crime ao “intermediar” conversas com a ministra. “Quanto às intermediações feitas pelo filho da ministra Erenice, são, inclusive, criminosas, porque ele está exercendo, ou pelo menos disse exercer, a advocacia - algo que não pode por ele ser exercido, na medida em que ele não é advogado. Ele estaria aí cometendo um ilícito penal, a falsidade ideológica, e isso tem que ser apurado pelo Ministério Público”, afirmou Ophir.

Procurado pela Folha, o advogado de Israel Guerra não ligou de volta.

"

Ainda há juízes em Berlim

15/09/2010 19h31 - Atualizado em 15/09/2010 19h58

Justiça Federal do DF condena Caixa a pagar R$ 500 mil a Francenildo

Caseiro teve o sigilo fiscal bancário violado em 2006.
Ainda cabe recurso. Em nota, Caixa informou que vai recorrer.

Do G1, em São Paulo

O caseiro Francenildo Costa durante depoimento à CPI dos Bingos em 2006O caseiro Francenildo Costa durante depoimento à
CPI dos Bingos em 2006 (Foto: Agência Estado)

A Justiça Federal do Distrito Federal condenou a Caixa Econômica Federal nesta quarta-feira (15) a indenizar o caseiro Francenildo dos Santos Costa em R$ 500 mil por danos morais por quebra do sigilo bancário em 2006. Ainda cabe recurso da decisão.

Em nota, a Caixa informou que vai recorrer. "Em relação à sentença do JFDF, sobre a ação de indenização por danos morais ajuizada pelo Sr. Francenildo dos Santos Costa, a Caixa Econômica Federal informa que adotará as providências de recurso", diz a nota.

Ainda há juízes em Berlim

15/09/2010 19h31 - Atualizado em 15/09/2010 19h58

Justiça Federal do DF condena Caixa a pagar R$ 500 mil a Francenildo

Caseiro teve o sigilo fiscal bancário violado em 2006.
Ainda cabe recurso. Em nota, Caixa informou que vai recorrer.

Do G1, em São Paulo

O caseiro Francenildo Costa durante depoimento à CPI dos Bingos em 2006O caseiro Francenildo Costa durante depoimento à
CPI dos Bingos em 2006 (Foto: Agência Estado)

A Justiça Federal do Distrito Federal condenou a Caixa Econômica Federal nesta quarta-feira (15) a indenizar o caseiro Francenildo dos Santos Costa em R$ 500 mil por danos morais por quebra do sigilo bancário em 2006. Ainda cabe recurso da decisão.

Em nota, a Caixa informou que vai recorrer. "Em relação à sentença do JFDF, sobre a ação de indenização por danos morais ajuizada pelo Sr. Francenildo dos Santos Costa, a Caixa Econômica Federal informa que adotará as providências de recurso", diz a nota.

OAB defende afastamento imediato de Ereni6

OAB defende afastamento imediato de Erenice Guerra: "O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, defendeu nesta quarta-feira o afastamento imediato da ministra Erenice Guerra (Casa Civil), Erenice Guerra, cujo filho, Israel Guerra, é apontado como lobista no governo federal. Para a entidade, ela pode influenciar nas investigações.
Entenda as denúncias envolvendo Erenice Guerra

Empresa MTA nega relações com Erenice Guerra e seu filho

Acusações envolvendo filho de Erenice Guerra são 'graves', diz PGR

Dilma intensifica agenda pública para se distanciar dos escândalos

"Não se pode falar em moralidade, em transparência e em apuração se a ministra se mantiver no cargo", afirmou o presidente nacional da OAB. "A partir do momento em que se coloca em dúvida a credibilidade e a postura da ministra, isso é algo que deveria atrair o imediato afastamento dela".
Leia mais (15/09/2010 - 20h06)"

Pura verdade

Bem, ao menos para 99%.

O e-mail do filho de Ereni6

O e-mail do filho de Erenice comprova que, no Brasil de Lula, bandido de estimação não precisa nem ter cérebro para ficar milionário: "

O e-mail enviado à direção de VEJA por Israel Guerra é uma prova de muitos crimes. O conteúdo, um desfile de desmentidos inconvincentes, fantasias indecorosas e desculpas esfarrapadas, confirma as delinquências divulgadas pela revista. A descoberta de que a forma foi revisada no Planalto acrescenta alguns crimes hediondos aos prontuários do bando que transformou a Casa Civil em gazua e esconderijo.


Claro que todos os envolvidos nas bandalheiras leram a sopa de letras. É certo que Erenice aprovou o texto assinado por seu garoto. Como se apresenta como advogada, deve ter prontamente confiscada a carteirinha da OAB. Israel, que se proclama “bacharelando em direito”, deve ser devolvido ao curso primário. E todos ─ mãe, filho, parentes e agregados ─ merecem o imediato enquadramento por atentados contra a gramática, linchamento da ortografia e tentativa de assassinato da língua portuguesa.


O lado bom da coisa é que o e-mail produzido a muitas mãos já se transformou em documento histórico. Daqui a muitos anos, a leitura do amontoado de cretinices ajudará a compreender como eram as cabeças que governaram o Brasil durante a Era da Mediocridade. Confiram o palavrório, reproduzido sem correções:


No final do mês de dezembro do ano de 2009, o sr. Fábio Baracat, me procurou com o problema de que a empresa ao qual se dizia sócio, e que inclusive, apregoava que estava assumindo o controle total, a MTA Linhas Aéreas, estava quase expirada sua autorização para voar e solicitando ajuda no sentido de trabalhar e resolver tal situação. Informei ao senhor Fábio que, estando cumpridas todas as regras e requisitos de segurança operacional, havia a possibilidade legal prevista na legislação vigente, da concessão de outorga pelo Diretor Presidente da ANAC, pelo expediente AD REFERENDUM, conquanto a empresa também estivesse regular quanto suas obrigações jurídico fiscais. Eu construí a argumentação e o embasamento legal da referida peça e a encaminhei ao representante legal da empresa aqui na cidade de Bsb, que a protocolou no órgão competente. Por razão deste serviço prestado, solicitei a gentileza de meu irmão, que a CAPITAL emitisse nota fiscal contra a pessoa jurídica indicada pelo senhor Fabio Baracat para cobrança do pagamento. Os documentos fiscais e contábeis, encontram-se a disposição para eventuais esclarecimentos.


Cumpre informar que conheci o sr. Fabio em meados de 2008, apresentado a mim pelo meu amigo e compadre Vinicius e que durante certo período, foi de meu círculo de amigos, tendo inclusive, sido apresentado em momento social, a minha mãe, que a época, era Secretária Executiva da Casa Civil, na condição de amigo meu, nada mais do que isto.


Ressalto que não houve a busca por clientes, mas sim, um suposto empresário, que a época se dizia uma amigo, que na verdade era um agenciador de cargas para a mencionada empresa aérea, solicitando a produção de um trabalho, junto a área do direito aeronáutico que eu detenho relativo conhecimento, e este trabalho foi produzido e apresentado de maneira satisfatória ao órgão regulador pelo procurador constituído a época dos fatos. Me foi perguntado, se já havia recebido “empresários” e feito negociatas no escritório Trajano e Silva. Informo que isto nunca ocorreu, já fui lá inúmeras vezes, visto que meu tio trabalha no referido escritório e sou bacharelando em Direito, sendo que constantemente, vou ao escritório para a complementação de minha graduação e que, inclusive, a época em que fiz o trabalho acima mencionado para o senhor Fábio, solicitei a permissão de recebê-lo na sala de reuniões do escritório, visto que não dispunha de espaço razoável para expor o trabalho feito ao referido “empresário” Fábio Baracat.


Por último esclareço, que a época da constituição da CAPITAL, meu irmão me solicitou que esta fosse registrada no meu endereço residencial, em razão da impossibilidade financeira de estabelecer o escritório numa sala comercial, ademais, meu irmão me informou que deu entrada no encerramento da empresa já no início deste ano corrente


Espero ter respondido aos questionamentos.


Atenciosamente,


Israel Guerra


Só Lula, promovido a inimputável pela intelectuália companheira, pode produzir impunemente um desfile tão obsceno de frases sem pé nem cabeça, vírgulas fora de lugar, substantivos na contramão, plurais guilhotinados, adjetivos bêbados, concordâncias desatinadas e outros assombros. Todos os envolvidos na construção desse monumento à estupidez são desprovidos de raciocínio lógico. São todos incapazes de contar uma história infantil com começo, meio e fim.


Se Israel Guerra é mesmo estudante universitário, a faculdade que frequenta precisa ser lacrada antes que recrute outro lote de analfabetos funcionais. Sem o socorro da melhor amiga de Dilma Rousseff, o bacharelando estaria condenado ao desemprego perpétuo. Sem o amparo da Casa Civil, não seria convidado para intermediar sequer a negociação da gorjeta entre o freguês do botequim e o garçom. Só uma cabeça baldia escreve uma coisa dessas. Acomodado no colo da mãe, Israel Guerra se atreve a fingir que pensa. E vai fazendo fortuna como lobista fora-da-lei.


No Brasil de Lula, bandido de estimação já nem precisa ter cérebro para continuar em liberdade e virar milionário.




"

O e-mail do filho de Ereni6

O e-mail do filho de Erenice comprova que, no Brasil de Lula, bandido de estimação não precisa nem ter cérebro para ficar milionário: "

O e-mail enviado à direção de VEJA por Israel Guerra é uma prova de muitos crimes. O conteúdo, um desfile de desmentidos inconvincentes, fantasias indecorosas e desculpas esfarrapadas, confirma as delinquências divulgadas pela revista. A descoberta de que a forma foi revisada no Planalto acrescenta alguns crimes hediondos aos prontuários do bando que transformou a Casa Civil em gazua e esconderijo.


Claro que todos os envolvidos nas bandalheiras leram a sopa de letras. É certo que Erenice aprovou o texto assinado por seu garoto. Como se apresenta como advogada, deve ter prontamente confiscada a carteirinha da OAB. Israel, que se proclama “bacharelando em direito”, deve ser devolvido ao curso primário. E todos ─ mãe, filho, parentes e agregados ─ merecem o imediato enquadramento por atentados contra a gramática, linchamento da ortografia e tentativa de assassinato da língua portuguesa.


O lado bom da coisa é que o e-mail produzido a muitas mãos já se transformou em documento histórico. Daqui a muitos anos, a leitura do amontoado de cretinices ajudará a compreender como eram as cabeças que governaram o Brasil durante a Era da Mediocridade. Confiram o palavrório, reproduzido sem correções:


No final do mês de dezembro do ano de 2009, o sr. Fábio Baracat, me procurou com o problema de que a empresa ao qual se dizia sócio, e que inclusive, apregoava que estava assumindo o controle total, a MTA Linhas Aéreas, estava quase expirada sua autorização para voar e solicitando ajuda no sentido de trabalhar e resolver tal situação. Informei ao senhor Fábio que, estando cumpridas todas as regras e requisitos de segurança operacional, havia a possibilidade legal prevista na legislação vigente, da concessão de outorga pelo Diretor Presidente da ANAC, pelo expediente AD REFERENDUM, conquanto a empresa também estivesse regular quanto suas obrigações jurídico fiscais. Eu construí a argumentação e o embasamento legal da referida peça e a encaminhei ao representante legal da empresa aqui na cidade de Bsb, que a protocolou no órgão competente. Por razão deste serviço prestado, solicitei a gentileza de meu irmão, que a CAPITAL emitisse nota fiscal contra a pessoa jurídica indicada pelo senhor Fabio Baracat para cobrança do pagamento. Os documentos fiscais e contábeis, encontram-se a disposição para eventuais esclarecimentos.


Cumpre informar que conheci o sr. Fabio em meados de 2008, apresentado a mim pelo meu amigo e compadre Vinicius e que durante certo período, foi de meu círculo de amigos, tendo inclusive, sido apresentado em momento social, a minha mãe, que a época, era Secretária Executiva da Casa Civil, na condição de amigo meu, nada mais do que isto.


Ressalto que não houve a busca por clientes, mas sim, um suposto empresário, que a época se dizia uma amigo, que na verdade era um agenciador de cargas para a mencionada empresa aérea, solicitando a produção de um trabalho, junto a área do direito aeronáutico que eu detenho relativo conhecimento, e este trabalho foi produzido e apresentado de maneira satisfatória ao órgão regulador pelo procurador constituído a época dos fatos. Me foi perguntado, se já havia recebido “empresários” e feito negociatas no escritório Trajano e Silva. Informo que isto nunca ocorreu, já fui lá inúmeras vezes, visto que meu tio trabalha no referido escritório e sou bacharelando em Direito, sendo que constantemente, vou ao escritório para a complementação de minha graduação e que, inclusive, a época em que fiz o trabalho acima mencionado para o senhor Fábio, solicitei a permissão de recebê-lo na sala de reuniões do escritório, visto que não dispunha de espaço razoável para expor o trabalho feito ao referido “empresário” Fábio Baracat.


Por último esclareço, que a época da constituição da CAPITAL, meu irmão me solicitou que esta fosse registrada no meu endereço residencial, em razão da impossibilidade financeira de estabelecer o escritório numa sala comercial, ademais, meu irmão me informou que deu entrada no encerramento da empresa já no início deste ano corrente


Espero ter respondido aos questionamentos.


Atenciosamente,


Israel Guerra


Só Lula, promovido a inimputável pela intelectuália companheira, pode produzir impunemente um desfile tão obsceno de frases sem pé nem cabeça, vírgulas fora de lugar, substantivos na contramão, plurais guilhotinados, adjetivos bêbados, concordâncias desatinadas e outros assombros. Todos os envolvidos na construção desse monumento à estupidez são desprovidos de raciocínio lógico. São todos incapazes de contar uma história infantil com começo, meio e fim.


Se Israel Guerra é mesmo estudante universitário, a faculdade que frequenta precisa ser lacrada antes que recrute outro lote de analfabetos funcionais. Sem o socorro da melhor amiga de Dilma Rousseff, o bacharelando estaria condenado ao desemprego perpétuo. Sem o amparo da Casa Civil, não seria convidado para intermediar sequer a negociação da gorjeta entre o freguês do botequim e o garçom. Só uma cabeça baldia escreve uma coisa dessas. Acomodado no colo da mãe, Israel Guerra se atreve a fingir que pensa. E vai fazendo fortuna como lobista fora-da-lei.


No Brasil de Lula, bandido de estimação já nem precisa ter cérebro para continuar em liberdade e virar milionário.




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Esse não é laranja - ele usa laranjas

(clique para ampliar)

É tão escandaloso que tenho de repetir

Na BA, Dirceu critica 'excesso de liberdade' da imprensa

Além disso, disse que a eleição de Dilma à Presidência 'está carimbada', apesar dos recentes escândalos envolvendo o governo

Tiago Décimo, O Estado de S.Paulo

Em palestra para sindicalistas do setor petroleiro da Bahia, na noite desta segunda-feira, 13, em Salvador, o ex-ministro da Casa Civil e líder do PT José Dirceu criticou o que chamou de "excesso de liberdade" da imprensa.

Além disso, disse que a eleição de Dilma Rousseff à Presidência "está carimbada", apesar dos recentes escândalos envolvendo o governo, admitiu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "duas vezes maior" que o PT e atacou os peemedebistas Renan Calheiros e José Sarney - apesar de atribuir à aliança do PT com o PMDB parte do mérito pela ascensão de Dilma nas pesquisas eleitorais.

Dirceu disse aos cerca de 100 líderes sindicais que acompanharam sua apresentação que o primeiro ano de governo de Dilma "será certamente marcado pela política", por causa da imprensa. "O problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa", disse.

Depois, Dirceu avaliou que a possível eleição de Dilma é fruto, entre outros fatores, da atração do PMDB para a chapa presidencial, mas criticou duramente dois líderes do partido, Renan Calheiros e José Sarney. "Vocês não vão acreditar que eles são éticos, né?", ironizou.

Ereni6 - trocado$ para a família

DEU NA FOLHA DE S. PAULO

Caso Erenice: auditoria liga irmão da ministra a desvios

Relatório da CGU afirma que José Euricélio é responsável por R$ 5,8 milhões em contratos fantasmas na UnB

Irmão de ministra e filho dela receberam R$ 134 mil em serviços não comprovados; eles não foram encontrados

O que vem por aí

DEU EM O GLOBO

Inversão de valores

De Merval Pereira

O mais grave que está acontecendo no país não é nem mesmo o inacreditável vale-tudo em que se transformou a campanha presidencial, mas a banalização das atitudes mais perniciosas do governo nesses últimos anos, especialmente após o episódio do mensalão em 2005, e de maneira mais acentuada no segundo mandato do presidente Lula.

São praticamente oito anos solapando as instituições do país, provocando ao final um anestesiamento na sociedade brasileira, que tudo justifica porque parte de um governo popular, aprovado por mais de 80% da população.

Como se a popularidade desse a qualquer governo o direito de ignorar leis, ou mesmo que as consequências benéficas desta ou daquela política social justificassem abusos de poder, ou os atenuassem.

O governo Lula está conseguindo transformar críticas em atitudes mesquinhas e antipatrióticas, e, assim como mistura o público com o privado, confunde o líder partidário com o poder do cargo de presidente da República, sem que a sociedade se indigne.

E quem critica esse abuso de poder político nunca antes visto neste país corre o risco de ser considerado um sujeito "do contra", que não reconhece os avanços havidos.

Cada vez fica mais restrito o campo para as divergências, ao mesmo tempo em que se alargam os caminhos para o autoritarismo e a truculência do Estado.

Ereni6 - dois contratos sem licitação com a União

Caso Erenice: dois contratos sem licitação com a União: "

O GloboO escritório Trajano & Silva, onde Israel Guerra, filho da chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, costumava despachar, assinou dois contratos sem licitação com a União.Um terceiro contrato foi feito com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE),...

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Ereni6 - auditoria liga irmão da ministra a desvios

Caso Erenice: auditoria liga irmão da ministra a desvios: "

Relatório da CGU afirma que José Euricélio é responsável por R$ 5,8 milhões em contratos fantasmas na UnBIrmão de ministra e filho dela receberam R$ 134 mil em serviços não comprovados; eles não foram encontradosFilipe Coutinho e Andreza MataisO irmão...

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Meu Deus!


Isso é o que anunciam antes de ganhar. Imaginem depois. Mas não me calarei, este blog continuará até que seja provado que, sem dúvida, "Melhor o Poste"! (clique para ampliar)
Em tempo: alertado por um bom amigo.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Uma característica das mulheres do PT - a mentira

Jaison Barreto: “Primeira senadora foi Maria Shirley Donato”: "

Ex-senador Jaison Barreto está contestando,com a conhecida veemência e autenticidade, a campanha deIdeli Salvati de que “é a primeira senadora da história catarinense”. Escreveu e mandou para este blog:


“A desconstrução da história brasileira e catarinense, como se tenta fazer nesta eleição, não honra nem dignifica seus autores.


Alterar, inflar, manipular números, contar vantagens, inventar fatos, etc etc etc … faz parte do receituário de boa parte da classe política e nem merece maior reparo.


Alguns episódios porém pela carga de injustiça e pelo efeito deseducador, merecem contestação.


A primeira Senadora eleita em Santa Catarina responde pelo nome de Maria Shirley Baggio Donatto, na eleição de 1978, trinta e dois anos atrás portanto em pleno período da ditadura.


Não foi biônica.


Advogada, voz firme, porte elegante, incapaz de vulgaridades, idéias claras em defesa do papel da mulher na sociedade, na vida publica, se impôs ao respeito da gente catarinense e a dos seus pares no Senado, quando assumiu o mandato.


Devo minha eleição em grande parte ao seu papel na campanha, quebrando tabus, enfrentando preconceitos.


Do planalto serrano costurou as estradas barrentas do Oeste Catarinense de então, barrada nas rádios dos autoritários, afrontada pela ignorância machista dos idiotas de sempre, a Senadora Maria Shirley nunca foi serviçal para cima ou autoritária para baixo.


Tenho certeza que a nossa Senadora Ildeli Salvatti, está na obrigação moral de dar um pito na produção do seu programa eleitoral.


Inadmissível que ela, mulher tão brava e leal na defesa de Sarney, Calheiros e Collor, admita essa inverdade contra uma companheira de lutas comuns.


Neste exato momento alias, duas mulheres e um homem representam Santa Catarina no senado Federal.


Inacreditável seria que daqui a dez ou quinze anos, alguém ousasse esquece-los, deleta-los, menospreza-los, diminui-los.


Cabe as pessoas de bem, valorizar os que neste charco da vida publica brasileira, ousam emprestar seus nomes e a sua dignidade para o exercício da vida publica.


Ficaremos aguardando.


Saudações democráticas- Jaison Barreto.”


Pois é....


Falar mal da dilma, é crime... e o Netinho de Paula, heim? Quem o apóia?
(clique na imagem para ampliar)

CONFIRMADO: FILHO DE ERENICE, BRAÇO DIREITO DE DILMA, INTERMEDIOU NEGÓCIOS COM O GOVERNO

DIRETOR DOS CORREIOS E CONSULTOR CONFIRMAM QUE FILHO DE ERENICE, BRAÇO DIREITO DE DILMA, INTERMEDIOU NEGÓCIOS COM O GOVERNO: "
O diretor de Operações dos Correios, Artur Rodrigues da Silva, e o consultor Fabio Baracat apontaram ontem à Folha o filho da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, como intermediador de negociações e contratos entre uma empresa privada e o governo federal.

Erenice sucedeu a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, de quem era o braço direito na pasta.

Reportagem da revista 'Veja' desta semana mostra que Israel Guerra e a empresa Capital Assessoria e Consultoria Empresarial, à qual é ligado, fizeram lobby para ajudar a MTA Linhas Aéreas a obter a renovação de uma concessão da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que permitiu, mais tarde, um contrato em condições privilegiadas com os Correios.

A revista diz que foi Erenice quem viabilizou o sucesso da atuação do filho. Segundo a reportagem, o dinheiro pago na intermediação teria sido citado pela ministra como necessário para cumprir 'compromissos políticos'.

Em nota oficial, Erenice classificou a reportagem de 'caluniosa', mas o envolvimento de Israel foi confirmado à Folha por dois participantes das negociações com a Anac e os Correios.

Rodrigues Silva disse que a Capital foi contratada pela MTA (Master Top Linhas Aéreas) no final do ano para apressar a liberação de seus voos pela Anac.

Segundo a Junta Comercial de Brasília, a Capital está registrada em nome de Saulo Guerra, outro filho de Erenice, e de Sônia Castro, mãe de Vinícius Castro, assessor da Casa Civil. A 'Veja' afirma que os donos são 'laranjas' de Israel e Vinícius.

Representante da MTA na época, Baracat diz que era com Israel que os entendimentos eram travados. O filho de Erenice, segundo ele, receberia remuneração se a operação tivesse sucesso.


'Durante o período em que atuei na defesa dos interesses comerciais da MTA, conheci Israel Guerra, como profissional que atuava na organização da documentação da empresa para participar de licitações, cuja remuneração previa percentual sobre eventual êxito, o qual repita-se, não era garantido', disse Baracat à Folha.

No início do, a MTA fechou contrato sem licitação de R$ 19,6 milhões com os Correios para transporte de carga.

Baracat disse ter conhecido Erenice, mas negou ter discutido negócios com ela. Segundo a 'Veja', eles teriam se encontrado quatro vezes para negociar os interesses da MTA.

Dilma Rousseff e José Serra (PSDB) comentaram ontem a denúncia de lobby na Casa Civil. Em Goiânia, Serra disse que o ministério virou um 'centro de esculhambação' desde que era comandado por José Dirceu.

Dilma defendeu Erenice e disse que a acusação faz parte de uma tentativa da oposição de achar uma 'bala de prata' para atingi-la. Da Folha de São Paulo deste domingo