Os males da liberdade se corrigem com mais liberdade!

I should have loved freedom, I believe, at all times, but in the time in which we live I am ready to worship it.
- Democracy in America - Volume 2, Alexis de Tocqueville - Sever and Francis, 1864

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

E enquanto o Rio de Janeiro queima...


Esta tudo certo, tudo calmo....
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Vejamos...

NOTA À IMPRENSA
A presidenta eleita da República, Dilma Rousseff, convidou o economista Guido Mantega para permanecer à frente do Ministério da Fazenda, a engenheira e coordenadora do PAC, Miriam Belchior, para assumir o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e o economista Alexandre Tombini, atual Diretor de Normas, para presidir o Banco Central. A indicação de Tombini será submetida ao Senado Federal para aprovação.

A presidenta eleita determinou que a nova equipe assegure a continuidade da bem sucedida política econômica do Governo Lula - baseada no regime de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal - e promova os avanços que levarão o Brasil a vencer a pobreza e alcançar o patamar de nação plenamente desenvolvida.
(Nota da assessoria da bolivariana)

Alexandre Tombini - foi elogiado por FHC (desnecessariamente)
Guido Mantega - conhecido, fala demais, uma bela filha.
Miriam Belchior - coordena o PAC. Todos sabem que o PAC caminha a passos de cágado. Ex-mulher de Celso Daniel.... hummmm....

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Um pouco da história

Da Folha de São Paulo:

A presidente eleita, Dilma Rousseff, zelava, junto com outros dois militantes, pelo arsenal da VAR-Palmares, organização que combateu a ditadura militar (1964-1985). Entre os armamentos, havia 58 fuzis Mauser, 4 metralhadoras Ina, 2 revólveres, 3 carabinas, 3 latas de pólvora, 10 bombas de efeito moral, 100 gramas de clorofórmio, 1 rojão de fabricação caseira, 4 latas de 'dinamite granulada' e 30 frascos com substâncias para 'confecção de matérias explosivas', como ácido nítrico. Além de caixas com centenas de munições. A descrição consta do processo que a ditadura abriu contra Dilma e seus colegas nos anos 70. A Folha teve acesso a uma cópia do documento. Com tarja de 'reservado', até anteontem ele estava trancado nos cofres do Superior Tribunal Militar. Trata-se de depoimento dado em março de 1970 por João Batista de Sousa, militante do mesmo grupo de guerrilha do qual Dilma foi dirigente...

Quarenta anos depois, Sousa confirmou à Folha o que havia dito aos policiais -e deu mais detalhes. Dilma já havia admitido, em entrevista à Folha em fevereiro, que na juventude fez treinamento com armas de fogo. O documento do STM, porém, é a primeira peça que a vincula diretamente à ação armada durante a ditadura. Procurada pela Folha, a presidente eleita não quis falar sobre o assunto. O armamento foi roubado do 10º Batalhão da Força Pública do Estado de São Paulo em São Caetano do Sul (SP), de acordo com o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social). A ação ocorreu em junho de 1969, mês em que as organizações VPR e Colina se fundiram na VAR-Palmares.

Sousa disse que foi responsável por guardar o arsenal após a fusão. Com medo de ser preso, fez um 'código' com o endereço do 'aparelho' -como eram chamados os apartamentos onde militantes se escondiam. Para sua própria segurança e do arsenal, Sousa dividiu o endereço do 'aparelho' em Santo André (SP) em duas partes. Assim, só duas pessoas juntas poderiam saber onde estavam as armas. Uma parte da informação foi entregue a Dilma, codinome 'Luisa'. A outra, passada a Antonio Carlos Melo Pereira, guerrilheiro anistiado pelo governo depois de morrer. O documento registra assim a informação: 'Que, tal código, entregou a 'Tadeu' e 'Luisa', sendo que deu a cada um uma parte e apenas a junção das duas partes é que poderia o mencionado código ser decifrado'. 'Fiz isso para que Dilma, minha chefe na VAR, pudesse encontrar as armas', diz, hoje, Sousa.

Sousa contou que tinha três 'pontos' -como eram chamados os locais e horas de encontro na clandestinidade - com Dilma nos dias seguintes à sua prisão. Mas disse que não entregou as datas e endereços durante as sessões de tortura -inclusive com choques elétricos na 'cadeira do dragão'. Sousa participou de operações armadas, como assaltos a bancos e mercados. 'Informava todas as ações para Dilma com três dias de antecedência', declarou. Com a 'dinamite granulada', por exemplo, ele afirma ter feito bombas com canos de água 'cortados no tamanho de quatro polegadas, com pregos dentro'. Quando 18 militares à paisana cercaram seu 'aparelho', Sousa os recebeu com rajadas de metralhadoras e com as bombas caseiras. Um militar ficou ferido. Os agentes conseguiram uma trégua após duas horas de intenso tiroteio. Sousa diz que, meses depois, Dilma contou a ele que, quando ele não apareceu nos encontros previstos, ela usou o código para pegar o arsenal: Dilma e Melo encontraram a casa perfurada de balas e a rua semelhante a uma trincheira de guerra, com enormes buracos. O depoimento registra 13 bombas jogadas contra os militares.
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