Os males da liberdade se corrigem com mais liberdade!

I should have loved freedom, I believe, at all times, but in the time in which we live I am ready to worship it.
- Democracy in America - Volume 2, Alexis de Tocqueville - Sever and Francis, 1864

sábado, 16 de outubro de 2010

O petróleo é nosso!

O PT e as estatais

RODRIGO CONSTANTINO *
 
 
O PT sempre se colocou publicamente contrário às privatizações. Participou ativamente de manifestações - algumas violentas -, contra as principais vendas de estatais durante os governos Collor e FHC. Em campanha contra Serra, os petistas usam novamente a tática de “acusar” os tucanos de privatistas. Agora que o PT é governo por oito anos, sabemos os verdadeiros motivadores desta postura retrógrada. Os petistas aprovam a privatização das estatais, mas uma privatização diferente: a apropriação partidária das empresas.
José Sérgio GabrielliO caso da Petrobras é sintomático. O presidente da maior estatal do País, José Sérgio Gabrielli, partiu publicamente para a campanha eleitoral a favor de Dilma. E ainda fez isso inventando coisas, afirmando que FHC pretendia privatizar a Petrobras. O PSDB deve entrar na Justiça contra o PT pelo engajamento político de Gabrielli. O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, afirmou que o PT “faz confusão entre o que é público e privado desde que a campanha começou”. Os petistas tratam a Petrobras como propriedade privada deles. Eles levam a sério o slogan “o petróleo é nosso”.
A privatização da Vale, estrondoso sucesso por qualquer ângulo analisado, representa um caso que os petistas nunca digeriram direito. Compreendem-se os motivos: que teta gigantesca eles perderam! E, segundo declarou o próprio presidente da empresa, Roger Agnelli, os petistas não desistiram de recuperá-la: “Tem muita gente procurando cadeira, essa é a realidade. E normalmente é a turma do PT”. Qual a novidade? Os petistas adoram as estatais.
Enquanto isso, hoje está estampado na capa do jornal Valor Econômico: "'Novas' estatais já têm R$ 24 bi". O governo federal criou novas estatais e até ressuscitou antigas, como a holding Telebrás, aportando dinheiro dos “contribuintes” nelas. As cartas e encomendas chegam atrasadas pelos Correios, mas os petistas têm fome: precisam de novas tetas para mamar. Erenice Guerra e seus familiares perderam seus empregos, mas e os demais petistas e seus apaniguados? Não podem ficar sem emprego! E as estatais, para essa turma, sempre representaram exatamente isso: fonte de empreguismo e fisiologismo.
Agora todos sabem por que os petistas são contra a privatização.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Nós olhamos para o futuro; eles, querem comparar o passado. Mas perdem!

Já que eles insistem em comparar os governos FHC e Lulla,  então vamos aos números:

Estatísticas de Nível de Vida

Dados são informados até o ano mais recente de publicação dos mesmos pelos institutos responsáveis por sua manutenção.
Quando os anos não fecham com o início e fim dos governos há um hiato na divulgação de estatísticas e o ano mais próximo é utilizado.
Se alguém tiver dados mais recentes, de fontes confiáveis, por favor me envie.

Índice de Desenvolvimento Humano

O Índice de Desenvolvimento Humano, um dos principais indicadores do nível de vida da população de um país, cresceu muito mais durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula. Isto significa que a qualidade de vida do povo Brasileiro melhorou de forma mais acelerada no governo anterior que no governo atual.
De 1995 a 2000 (FHC) cresceu 7,62% ou 1,48% ao ano
De 2000 a 2007 (Lula) cresceu 2,91% ou 0,41% ao ano
  • Brasil só superou o crescimento médio mundial de 1995 a 2000
  • Lula aproveita-se de um pouco do crescimento da época FHC nesta comparação devido à esparsidade dos dados

Acesso à Rede de água

O percentual de domicílios com acesso à rede de água potável encanada, condição praticamente básica à dignidade humana nos dias atuais, cresceu de forma muito mais rápida durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula.
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 42,09% em número absoluto ou 4,49% ao ano
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 9,33% em proporção do total ou 1,12% ao ano
De 2002 a 2007 (Lula) cresceu 19,22% em número absoluto ou 3,58% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 4,02% em proporção do total ou 0,57% ao ano

Acesso à Rede de esgoto

A quantidade de domicílios com acesso à rede de escoamento de esgoto, critério essencial para a qualidade de vida da população, cresceu de forma mais rápida durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula.
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 55,16% em número absoluto ou 5,65% ao ano
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 19,23% em proporção do total ou 2,22% ao ano
De 2002 a 2007 (Lula) cresceu 29,52% em número absoluto ou 5,31% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 14,62% em proporção do total ou 1,97% ao ano

Acesso à Energia elétrica

O percentual de domicílios com acesso à rede elétrica, outro critério essencial para a obtenção de um bom nível de qualidade de vida, cresceu muito mais rápido durante o governo anterior que no governo atual.
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 7,44% ou 0,90% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 2,48% ou 0,35% ao ano

Porcentagem de Domicílios com geladeira

O refrigerador tornou-se item essencial para a família. Mesmo assim, ainda existem domicílios que não possuem este eletrodoméstico. A proporção de domicílios com geladeira cresceu muito mais rápido durante o governo Fernando Henrique que no governo posterior.
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 20,75% ou 2,39% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 8,30% ou 1,15% ao ano

Porcentagem de Domicílios com telefone

O telefone tornou-se um item essencial à qualidade de vida do cidadão. Antes considerado um bem de difícil acesso, após a privatização do setor sua disponibilidade cresceu vertiginosamente. A tabela abaixo resume os dados de crescimento no acesso a linhas telefônicas nos últimos governos.
De 1994 a 2002 (FHC) cresceu 224,21% ou 15,84% ao ano
De 2002 a 2009 (Lula) cresceu 37,82% ou 4,69% ao ano

Mortalidade infantil

A alta mortalidade infantil era um dos problemas mais trágicos do Brasil. Felizmente, a estabilidade e o desenvolvimento tem permitido uma queda progressiva no número de crianças que morrem antes de completar um ano de idade. A queda neste número foi, no entanto, muito mais pronunciada durante o governo Fernando Henrique que durante o governo Lula.
De 1997 a 2002 (FHC) caiu 21,94% ou 4,83% ao ano
De 2002 a 2007 (Lula) caiu 20,16% ou 2,78% ao ano

Taxa de pobreza

A taxa de extrema pobreza indica, segundo o IPEA, o 'percentual de pessoas na população total com renda domiciliar per capita inferior à linha de extrema pobreza (ou indigência, ou miséria). A linha de extrema pobreza aqui considerada é uma estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa.' Já a taxa de pobreza indica, também segundo o IPEA, o ' Percentual de pessoas na população total com renda domiciliar per capita inferior à linha de pobreza. A linha de pobreza aqui considerada é o dobro da linha de extrema pobreza.'
De 1994 a 2002 (FHC), a taxa de extrema pobreza caiu um total de 6,28%, com uma variação de -30,98%.
De 2002 a 2009 (Lula), a taxa de extrema pobreza caiu um total de 6,71%, com uma variação de -47,96%.
De 1994 a 2002 (FHC), a taxa de pobreza caiu um total de 8,58%, com uma variação de -19,96%.
De 2002 a 2009 (Lula), a taxa de pobreza caiu um total de 12,98%, com uma variação de -37,73%.

Estatísticas de Acesso à Educação


Dados são informados até o ano mais recente de publicação dos mesmos pelos institutos responsáveis por sua manutenção.
Quando os anos não fecham com o início e fim dos governos há um hiato na divulgação de estatísticas e o ano mais próximo é utilizado.
Se alguém tiver dados mais recentes, de fontes confiáveis, por favor me envie.

Evasão escolar

Evasão escolar é algo extremamente preocupante em qualquer sociedade, principalmente na idade normalmente associada ao ensino secundário - que pode fazer uma diferença crucial na vida de uma pessoa. Enquanto o número de crianças de idade entre 15 e 17 anos que não frequentavam a escola caiu dramaticamente durante o governo Fernando Henrique, este número permaneceu preocupantemente estável durante o governo Lula.
De 1994 a 2002 (FHC) variou -51,44% ou -8,63% ao ano
De 2002 a 2007 (Lula) variou -4,32% ou -0,88% ao ano

Acesso à universidade

Acesso à universidade é uma medida clara do desenvolvimento da educação em um país. Segundo o censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira fornece dados a respeito.
De 1995 a 2002 (FHC) o número de matrículas em instituições federais cresceu 44,65% ou 5,42% ao ano
De 2002 a 2008 (Lula) o número de matrículas em instituições federais cresceu 20,97% ou 3,22% ao ano
De 1994 a 2002 (FHC) o número total de matrículas no ensino superior cresceu 109,50% ou 9,69% ao ano
De 2002 a 2008 (Lula) o número total de matrículas no ensino superior cresceu 45,98% ou 6,51% ao ano

Índice de analfabetismo

O índice de analfabetismo indica o percentual da população total, acima de 15 anos de idade, que não sabe ler nem escrever um bilhete simples.
De 1995 a 2002 (FHC) caiu 27,77%% ou 3,99% ao ano
De 2002 a 2007 (Lula) caiu 15,60% ou 3,33%% ao ano

Universidades Federais

Artigo Principal: Universidades Federais
Duas universidades federais foram criadas durante o governo Fernando Henrique, e três foram criadas durante o governo Lula. Mais detalhes no artigo Universidades Federais

Estatísticas de Desenvolvimento Econômico

Dados são informados até o ano mais recente de publicação dos mesmos pelos institutos responsáveis por sua manutenção.
Quando os anos não fecham com o início e fim dos governos há um hiato na divulgação de estatísticas e o ano mais próximo é utilizado.
Se alguém tiver dados mais recentes, de fontes confiáveis, por favor me envie.

Salário mínimo

De 1994 a 2002 (FHC) o salário mínimo cresceu 208,68% ou 15,13% ao ano
De 2002 a 2010 (Lula) o salário mínimo cresceu 155,00% ou 12,41% ao ano

Carga tributária

Carga média de 1994 a 2002 (FHC) de 30,07%, carga tributária em 2002 de 32,35%
Carga média de 2002 a 2007 (Lula) de 33,47%, carga tributária em 2007 de 34,70%

Taxa de crescimento econômico:

Crescimento mundial durante governo FHC: 24,27% ou 2,75% ao ano
Crescimento mundial durante governo Lula: 74,46% ou 8,27% ao ano
Crescimento do Brasil no governo FHC: 19,74% ou 2,28% ao ano ou 82,77% da média mundial
Crescimento do Brasil no governo Lula: 27,66% ou 3,55% ao ano ou 42,91% da média mundial
  • Durante o governo Lula, o Brasil cresceu muito menos que o resto do mundo
  • Durante o governo FHC, o Brasil cresceu apenas um pouco abaixo da taxa média do resto do mundo

Crescimento no governo Collor/Itamar: 6,75% ou 1,31% ao ano
Evolução no governo FHC em relação à média anterior: 73,33%
Evolução no governo Lula em relação à média anterior: 55,88%
  • Mesmo havendo maior crescimento absoluto no governo Lula, a TAXA anual média de crescimento da economia CRESCEU muito mais no governo FHC que no governo Lula

Nível de desemprego:

Final do governo FHC (dez/2002): 6,17%
Final do governo Lula (set/2010): 6,9%
  • Há uma descontinuidade nos dados, o que impede uma comparação direta
  • A principal mudança é a alteração da idade mínima de 15 para 10 anos
  • Definição anterior de desocupado: População Desocupada - aquelas pessoas que não tinham trababalho, num determinado período de referência, mas estavam dispostas a trabalhar, e que, para isso, tomaram alguma providência efetiva (consultando pessoas, jornais, etc.)
  • Definição atual de desocupado: São classificadas como desocupadas na semana de referência as pessoas sem trabalho na semana de referência, mas que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do último trabalho que tiveram nesse período.

Inflação ao consumidor

Inflação acumulada de 1990 a 1994 (Collor/Itamar): 41.941.718,61%
Inflação acumulada de 1995 a 2002 (FHC): 114,43%, ou 0,00028% do acumulado anterior. Queda de 99,99972% em relação ao governo anterior.
Inflação acumulada de 2003 a 2010 (Lula): 47,72%, ou 41,71% do acumulado anterior. Queda de 58,29% em relação ao governo anterior.
  • Queda na inflação acumulada foi muito maior no governo FHC que no governo Lula
  • Fernando Henrique, como Ministro da Fazenda, implantou o Plano Real, que controlou a hiperinflação
  • Governo FHC consolidou a estabilidade do plano real

Dívida pública federal

Dívida pública federal ao final do governo FHC (12/2002): R$ 560.828.810.000,00
Dívida pública federal ao final do governo Lula (10/2010): R$ 985.808.530.000,00
  • A dívida pública federal líquida ao final do governo Lula é quase o dobro da dívida ao final do governo Fernando Henrique

fonte:http://pt-br.governobrasil.wikia.com/wiki/Governo_Brasil_Wiki

Quem sabe, reconhece:

Este post, por sua importância, é cópia integral do material  publicado em http://portalexame.abril.com.br/mercados/noticias/petrobras-dispara-avanco-serra-pesquisas-604157.html



Eleição

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Petrobras dispara com avanço de Serra em pesquisas

Candidato do PSDB é visto como melhor administrador público por analistas do mercado

Alexander Cuadros, 
14/10/2010 | 18:16

ARQUIVOS
Plataforma da Petrobras (Arquivo)
As ações da Petrobras subiram 2,8% e atingiram a maior cotação desde julho
São Paulo - A Petróleo Brasileiro SA teve hoje a maior alta em duas semanas depois que pesquisas eleitorais mostraram que o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira à Presidência, José Serra, aproximou-se da candidata do Partido dos Trabalhadores, Dilma Rousseff, nas intenções de voto para o segundo turno.
A Petrobras subiu 2,8 por cento, para R$ 26,44, a maior alta para o fechamento nas últimas duas semanas. O petróleo caiu 0,4 por cento em Nova York.
O ex-governador de São Paulo está 4,6 pontos percentuais atrás de Dilma, de acordo com a pesquisa Sensus divulgada hoje pela Confederação Nacional dos Transportes. Na votação final do primeiro turno, a vantagem da ex-ministra-chefe da Casa Civil foi de 14 pontos sobre Serra.
Investidores, receosos de que Dilma possa usar a Petrobras para que o governo atinja suas metas sem se preocupar com os lucros da empresa, podem estar apostando na vitória de Serra, segundo a Deltec Asset Management, a Teórica Investimentos e a Spinelli Corretora.
"Há um empate técnico", disse Max Bueno, analista da Spinelli em São Paulo. "Isto pode ser visto positivamente. Ele não é somente menos intervencionista; Serra teria mais responsabilidade fiscal e cortaria despesas."
Serra ficou com 47,7 por cento das intenções de voto, enquanto Dilma teve 52,3 por cento, na pesquisa Sensus com 2.000 pessoas feita entre os dias 11 e 13 de outubro. O levantamento tem uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais. No primeiro turno, Serra teve 33 por cento dos votos e Dilma, 47 por cento. Outras pesquisas feitas nos últimos dias pelo Ibope, Datafolha e Vox Populi também mostraram um crescimento da candidatura de Serra.
"Mais intervencionista"
"Uma presidência de Dilma será vista como mais intervencionista", disse Greg Lesko, que ajuda a administrar cerca de US$ 750 milhões na Deltec em Nova York.
O Barclays Plc cortou a recomendação para as ações da Petrobras na semana passada, citando receios de que a interferência do governo na estatal afete os lucros da companhia, em meio à tentativa da administração federal de atingir metas de desenvolvimento econômico e social.
"Um possível governo Serra teria melhor qualidade de administração pública", disse Rogério Freitas, que ajuda a administrar US$ 56 bilhões na Teórica no Rio de Janeiro. "Isso pode ser positivo para todas as estatais, não apenas a Petrobras, mas também a Eletrobras."
As ações da Centrais Elétricas Brasileiras SA subiram 0.9 por cento para R$ 29,21, a maior cotação desde 25 de junho.
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