Os males da liberdade se corrigem com mais liberdade!
- - Democracy in America - Volume 2, Alexis de Tocqueville - Sever and Francis, 1864
sábado, 2 de outubro de 2010
Datafolha 02/10
Datafolha - Pintando o segundo turno
Em 2006, Lula tinha 50% dos válidos em pesquisa correspondente
Em 2006, a pesquisa Datafolha divulgada um dia antes da eleição apontava Lula com 50% dos votos válidos, contra 38% de Alckmin, 9% de Heloísa Helena e 3% dos demais candidatos. Computadas as urnas, Lula teve 48,61% dos válidos; Alckmin, 41,64%, e Heloísa Helena, 6,85%.m 29%, e Marina com 16%.Ao voto!
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Fundador do PT afirma:
"Dilma é uma imposição de Lula."
"O autoritarismo civil pode ser pior que o militar."
Confessou!
A criatura não existe sem o criador
É lamentável Dilma depender de apadrinhamento de Lula, diz 'Economist'
Manifesto em defesa da Democracia (01/10 01:41h = 64.363 assinaturas)
Publicado em 25 de Setembro de 2010 às 19:10Categorias: Artigos Por Editor
Mauro Chaves – O Estado de S.Paulo
Inebriados ou intimidados pelos altos índices de popularidade de um chefe de Estado e governo – decorrentes das circunstâncias conjunturais favoráveis, da continuidade da política econômica do governo (adversário) anterior, da habilidade de ampliar bons programas sociais herdados e, sobretudo, da extraordinária capacidade de comunicação com as camadas mais desinformadas da população -, setores da mídia, entidades da sociedade civil e lideranças oposicionistas, uns por excesso de cautela e outros em conluio com beneficiários (financeiros, sindicais, corporativos) do neopatrimonialismo vigente, deixaram que o presidente de uma nação democrática ultrapassasse todos os limites do desrespeito civil e da desmoralização institucional, confundindo os interesses de Estado com os de seu partido e grupo de aliados.
Na obsessão de manter o poder, titereando quem inventou para a sua sucessão, não obedecendo a limite algum, no desprezo ao mínimo de escrúpulo que se exige da majestade de seu cargo, tratando com deboche exigências legais e decisões da Justiça, o presidente da República passou a torpedear a imprensa por esta ter trazido a público os indícios mais veementes de um amplo esquema de corrupção, nepotismo, tráfico de influência e crimes correlatos no núcleo central de seu governo, sua Casa Civil, estruturada e conduzida por aquela que se tornou candidata ungida à sua sucessão. É verdade que não tem sido só agora, na campanha eleitoral, que o presidente e seus áulicos – a exemplo do que se faz na Venezuela, na Argentina e na Bolívia – tentam amordaçar a imprensa, com vários projetos e mecanismos de um chamado “controle social” dos veículos de comunicação. Agora, porém, o chefe de Estado e governo foi longe demais, ao pregar, entre outras aberrações antidemocráticas, a extirpação de um partido político oposicionista e a assunção exclusiva, por sua pessoa e seu grupo partidário, da função de “opinião pública”, que, nas democracias, a imprensa transmite e representa.
Se se confirmarem as projeções segundo as quais as forças governistas sairão das eleições, daqui a uma semana, com esmagadora maioria em ambas as Casas Legislativas federais, não se duvide de que mudanças substanciais nas garantias constitucionais da liberdade de expressão e de imprensa serão produzidas com singelas alterações de texto em dispositivos da Carta Magna vigente. Vejamos, a seguir, as que já devem ter sido redigidas por assessorias jurídicas de parlamentares federais integrantes da “opinião pública” oficial.
O artigo 5.º, IV, da Constituição, onde está escrito que “é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato”, ficará assim: “É livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato das fontes.”
O artigo 5.º, IX, onde está escrito que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”, ficará assim: “É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença, desde que fundamentada em informação correta e relevante interesse social.”
O artigo 5.º, XIV, onde está escrito que “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”, ficará assim: “É assegurado a todos o acesso à informação correta e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional e indispensável à segurança comunitária.”
O artigo 206, onde está escrito que “o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”, ficará assim: “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, desde que estes não sejam incompatíveis com os ditames do interesse público e da justiça social.”
O artigo 220, caput, onde está escrito que “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição”, ficará assim: “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo legítimo ou veículo autorizado, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.” No parágrafo 1.º desse mesmo artigo, onde está que “nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social”, estará que “nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade jornalística em qualquer veículo idôneo de comunicação social”. E no parágrafo 2.º, onde está que “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica ou artística”, estará que “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica ou artística, salvo se necessária ao impedimento de distorções interpretativas que possam influenciar eleitores em períodos eleitorais”.
O bem redigido Manifesto em Defesa da Democracia, encabeçado por dom Paulo Evaristo Arns e subscrito por uma plêiade de intelectuais, juristas e acadêmicos de alta credibilidade pública, lido na simbólica tribuna em frente às Arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco – a mesma em que há 33 anos Goffredo da Silva Telles lançou a Carta aos Brasileiros, marco da redemocratização do País -, é uma semente de resistência, cívica e apartidária, dos que não se submetem, por que vantagens sejam, à destruição dos valores que devemos repassar às futuras gerações – entre os quais está a noção de que “acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático”. É preciso impedir que destrocem esses pilares, antes que seja tarde.
JORNALISTA, ADVOGADO, ESCRITOR, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS E PINTOR
E-MAIL: MAURO.CHAVES@ATTGLOBAL.NET
Basta o nome do autor - Miguel Reale Júnior
Quebra de confiança – Miguel Reale Júnior
Publicado em Por EditorQuem ganha mais de R$ 1.500 por mês deve por lei prestar declaração de renda ao fisco, indicando seus proventos, as respectivas fontes, bem como os gastos com médico e escola que podem reduzir o imposto a pagar ou mesmo levar à restituição de imposto já pago a mais. Se a pessoa não der informações ou as fornecer com dados falsos, pratica crime tributário.
O cidadão é obrigado a prestar informações ao Estado, mas recebe a garantia do sigilo dessas declarações, nisso se fundando a democracia, ou seja, na confiança pela qual se adquire a segurança de que a autoridade não irá abusar do conhecimento que possui sobre a vida particular da pessoa para persegui-la por qualquer motivo, especialmente por razões de antagonismo político.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Bom artigo
Confirmados os resultados das últimas pesquisas, é certo que haverá segundo turno no pleito à presidência da República. Os institutos de pesquisa de opinião consultam os eleitores que, por convicção ou por protesto, pretendem anular seus votos.
As respostas dos pesquisados permitem, aos institutos, chegar a um número aproximado dos votos nulos.O mesmo raciocínio pode ser utilizado támbém para os índices dos votos em branco. Ocorre, que essas mesmas pesquisas não detectam o índice de abstenção – tal fato depende de muitos fatores, inclusive quanto ao clima no dia da eleição – e não acusam aqueles que afirmaram que votariam em determinado candidato, mas erram ao digitar o número do escolhido.
Ora, num pleito eleitoral com a complexidade desse de 3 de outubro, é provável que o número de votos nulos será bem maior dos que mostram as pesquisas. No último caso, os eleitores com maiores probabilidades de errar o voto são aqueles com menor nível de escolaridade. A maioria dos eleitores da candidata Dilma Rousseff se concentra nessa faixa do eleitorado. Portanto, tudo se encaminha para um segundo turno entre os candidatos José Serra e Dilma Rousseff.
A pergunta que não quer calar: por que, somente as vésperas do pleito, o PT decidiu levantar a inconstitucionalidade do dispositivo legal que exige do eleitor a apresentação de dois documentos?
Simples, meus caros. O marqueteiro da candidata Dilma Rousseff, João Santana, observou que os eleitores da sua candidata deixariam de votar por falta ou do título de eleitor ou da cédula de identidade. A decisão do STF será em defesa da ampliação do número de votantes, justificando que a exigência prevista na lei cerceia a manifestação livre do eleitor. Mas continua valendo a pergunta acima: por que somente agora?
O pleito de 3 de outubro de 2010 ficará na memória política do Brasil pelo inusitado: primeiro, o comportamento de Lula, que abandonou o emprego de presidente da República para se transformar em cabo eleitoral da sua escolhida; segundo, a falta de compostura do Chefe da Nação ao atacar adversários e partidos de oposição, utilizando-se de expressões que não cabem, por certo, nem mesmo em ambientes mal frequentados; terceiro, pelo uso desmedido da máquina administrativa federal, como se o bem público estivesse à disposição de uma facção política; quarto, por artimanhas legais em cima da hora.
(*) Nilson Borges Filho é mestre e doutor em Direto, professor e articulista colaborador do blog do Aluizio Amorim (www.aluizioamorim.blogspot.com)
Um pouco de (bom) humor.
STF decide - basta documento com foto para votar.
Enquanto isto, na Alemanha
Já no Brasil, uma terrorista da mesma época, que participou de grupos que roubaram e mataram, é candidata a Presidente.
Ex-guerrilheira de Baader-Meinhof começa a ser julgada na Alemanha
VERGONHA!
Querem ver como o governo vai administrando a lambança? Leiam o que vai no Estadão Online. Volto em seguida:
Por Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
A três dias das eleições, a Controladoria-Geral da União (CGU) anunciou a conclusão de auditorias em contratos mencionados no escândalo que derrubou Erenice Guerra da chefia da Casa Civil. O resultado da CGU blinda Erenice, não aprofunda o tráfico de influência de seus parentes, e não aponta qualquer indício de ligação dela com os episódios investigados. No máximo, admite que ela já foi sócia de um escritório contratado pelo governo.
As auditorias da CGU começaram no dia 14 de setembro a pedido do presidente Lula em meio ao movimento para dar respostas políticas durante o escândalo que levou à queda do braço-direito da ex-ministra e presidenciável Dilma Rousseff (PT). Em apenas duas semanas e às vésperas da eleição, o órgão do governo apresentou seus principais resultados, favoráveis para Erenice.
Para a CGU, o episódio que culminou com a queda da ex-ministra não teve qualquer irregularidade contratual. O empresário Rubnei Quicoli acusa integrantes da Casa Civil de tentarem intermediar o pedido de financiamento - para um projeto de usina solar - feito pela empresa ERDB ao BNDES. A CGU não aborda isso e explica: “A CGU concluiu que o pleito de financiamento teve o tratamento técnico previsto nas normas internas do BNDES e que o mesmo não foi aprovado por não atender aos requisitos exigidos pelos normativos internos daquela instituição financeira”.
Segundo a controladoria, não houve também qualquer irregularidade na compra do remédio Tamiflu, no ano passado. De acordo com a revista Veja, Vinicius Castro, ex-assessor da Casa Civil, recebeu R$ 200 mil de propina pela compra do medicamento. A CGU também afirma que não houve falhas nas multas aplicadas à Matra Mineração, empresa ligada ao marido de Erenice.
A CGU investigou ainda a contratação - revelada pelo Estado - do escritório Trajano e Silva Associados pela Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Uma irmã de Erenice, Maria Euriza, era funcionária do órgão e autorizou, em agosto de 2009, a contratação, sem licitação, do escritório, cujo um dos sócios era um irmão delas, Antônio Alves Carvalho. A CGU afirma que ele entrou oficialmente na sociedade só em novembro. Só que o advogado Márcio Silva, um dos sócios do escritório, informara por escrito ao Estado que o irmão de Erenice era sócio desde fevereiro do ano passado. Márcio Silva, aliás, é o advogado de campanha de Dilma.
A CGU revela que a própria Erenice já foi do quadro societário dessa banca. a auditoria admite falhas no processo de contratação sem licitação, mas minimiza o episódio, fazendo apenas recomendações. “A CGU está recomendando à EPE maior cuidado e precisão no enquadramento das hipóteses de inexigibilidade de licitações e recomendando que a empresa fundamente suas futuras contratações com base em amplas pesquisas de preço”. Segundo a CGU, todos os relatórios serão enviados à Polícia Federal.
A auditoria da CGU aponta problemas num contrato entre o Ministério das Cidades e a Fundação da Universidade de Brasília (FUB), que teria o envolvimento de José Euricélio Alves de Carvalho, irmão de Erenice. Diz que há irregularidades de R$ 2,1 milhões pelo pagamento de um produto que não atendeu à demanda do ministério. A CGU, porém, não diz que o irmão de Erenice seria o culpado direto por isso. Faz somente uma ressalva: “O que se tem até o momento é constatação de que ele foi assessor na Secretaria Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana (Semob) do Ministério das Cidades, e contratado pela Editora UnB, em períodos próximos e seguidos, na época dos fatos”, diz.
Do blog Idéias e Inovação
(clique na figura para aumentar)
Não sei bem se um blog sobre inovação é lugar para se falar de eleição. Acho que é.
Eleição, para mim, é só sobre o futuro mais distante- sobre o que considero serem os melhores caminhos para que o Brasil cresça e prospere. Por isso, tenho hesitado sobre em quem votar. Pensei em anular, mas mudei de idéia. Resolvi criar um algoritimozinho e dar notas aos candidatos nos atributos MENTALIDADE (idéias) e ATITUDE.
Não gosto nem da mentalidade (estatizante) nem das atitudes de quem está no poder.Dilma. O candidato que considerava mais adequado, Serra, se acovardou e eu fiquei com raiva dele. Gosto de sua mentalidade , mas não das atitudes. Sobrou a Marina, cujas mentalidade e atitudes não me empolgam, mas também (tirando aspectos religiosos)- não me repugnam. Olhe o gráfico (clique nele para aumentar).
Dei notas de zero a 10 para mentalidade e atitudes dos três candidatos. A área sob a curva da Marina é maior. O que decide eleição é a percepção coletiva de que “estou melhor ou pior hoje do que estava antes”. O voto não vem de um processo analítico de entendimento. O tempo da eleição é o presente. Pessoas metidas a intelectuais (metidas a besta) como eu, acham isso um convite à manipulação da ignorância.
O Brasil está melhor hoje do que estava há 8 anos, mas não estaria se, em governos anteriores, não tivessem sido tomadas medidas-muitas delas impopulares-que permitiram que hoje as coisas estejam melhores. Isso (para mim,claro;o voto é individual) faz toda diferença. O não reconhecimento dessa verdade por parte dos atuais detentores do poder é intolerável para mim. A privatização foi boa para o Brasil, não ruim. O saneamento dos bancos foi bom, não ruim. A lei da responsabilidade fiscal foi boa, não ruim etc.. e tal.
Mas isso é papo para intelectual, o povão acha que está podendo comprar DVD player graças ao Lula, que fez o que outros não fizeram porque não “gostam de pobre” e não tinham “vergonha na cara”. O nome disso? Má fé. Mentira. Como eu acho mentira uma coisa ruim para se construir um país, não voto na continuidade dessa mentalidade. Também não gosto desse negócio de “pai dos pobres”,”mãe do PAC”,”entrego este povo em suas mãos para que você cuide dele” etc..Tudo primitivismo populista.
É inconcebível construir posições de poder se aproveitando da ignorância “do povo” e ,assim,contribuindo para torna-lo-o ainda mais infantil. Não acredito que “povo” seja detentor de qualquer sabedoria especial por ser “povo” (idem negros,mulheres, indios..).
Serra perdeu meu voto por duas razões, ambas ligadas à covardia. Não assume o governo FHC, e tentou usar elogios de Lula a seu favor. Ou seja: quer ganhar de qualquer jeito sem correr o risco de parecer anti-Lula. Eu acho que não vale a pena ganhar de qualquer jeito. Prefiro um candidato para perder, mas que fale a verdade e aponte coisas que eduquem . Não voto no Serra basicamente porque não reconheço nele a força que um líder tem que ter. Líder não é quem vence, é quem se comporta de certa forma mesmo diante da inevitabilidade da derrota.
Voto na Marina. Confesso que não sou particularmente sensível à causa ambiental ( nem vou falar das posições religiosas criacionistas dela. Uma lástima. Mas não acho que isso vá influenciar na forma dela exercer o poder).
Decidi votar nela por exclusão, nenhuma outra opção me pareceu melhor.Vislumbro uma possibilidade (pequena) de mudança nesse culto à ignorância e no primitivismo que nos assola, nem tanto por causa dela mas, basicamente, por certas pessoas que estão no seu entorno. Não tenho entusiasmo, não faço campanha, não discuto, nem tento convencer niguém de que Marina é a melhor. Mas,para mim, cheio de dúvidas, ela é. O algorítimo falou, gente!
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Diga-me com quem andas...
Bispo Edir Macedo sai em socorro de Dilma
Ainda há juízes em Berlim III
TSE confirma que Jader Barbalho é ficha suja
Eles e a liberdade de imprensa VIII
A imprensa brasileira teve 70 casos de atentado contra a liberdade de informação nos últimos dois anos, segundo relatório concluído ontem pela A Associação Nacional de Jornais (ANJ). O levantamento sobre a Liberdade de Imprensa no País lista casos de censura, ameaças, agressões a jornalistas e outras formas de pressão contra o direito à informação no período de agosto de 2008 a 27 de setembro de 2010. “É uma situação preocupante, pois todos os casos representam flagrante desrespeito à Constituição do País, afirma Ricardo Pedreira, diretor executivo da ANJ. Em anos anteriores, a ANJ chegou a constatar casos de morte de jornalistas brasileiros em decorrência do exercício profissional.
Do blog do Coronel
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Entrevista da vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Cureau
Lula quer eleger sua sucessora a qualquer custo, diz vice-procuradora-geral
Crimes relacionados à organizações que a candidata participou.
(http://veja.abril.com.br/
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, já andou se estranhando um tanto com a verdade. Seu currículo posto até outro dia no site da Casa Civil e na Plataforma Lattes não me deixa mentir. Em marco de 2009, por exemplo, Dilma asseverou à Folha: "Nunca fiz nem treinamento no exterior nem ação armada". Agora, quase um ano depois, ela admite que fez treinamento militar no Uruguai. Confrontada com a mentira, saiu-se com uma resposta esquisita. Informa o jornal:
*"[Dilma] alega que, à época, não queria falar sobre atos envolvendo outros países. Resolveu fazer a revelação depois da eleição de José Mujica, ex-guerrilheiro da organização Tupamaros, que lutou contra a ditadura militar uruguaia: 'O presidente Mujica está ali e sabe como foram os anos 70', diz Dilma".*
Se você não entendeu nada do que ela falou, a culpa não é sua, leitor. Que mal poderia fazer a Mujica a informação de que Dilma treinou guerrilha no Uruguai? Por acaso os uruguaios não sabiam que estavam elegendo um "ex-guerrilheiro". A desculpa não faz o menor sentido. Melhor seria dizer que Dilma descobriu que essa mentira tinha pernas curtas.
Na entrevista concedida à revista Época, uma resposta de Dilma me deixou particularmente encantado. Reproduzo:
*O ex-ministro José Dirceu, no dia de sua posse na Casa Civil, chamou-a de "camarada de armas". A senhora gostou?* Ele estava fazendo para mim um cumprimento porque, para ele, era muito importante. Havia várias características nas diferentes organizações de esquerda. A minha fazia certas críticas às ações armadas, principalmente assaltos a banco. Tínhamos uma crítica a isso, e isso está registrado. Não fui condenada por ação armada, porque não a pratiquei.
A disputa eleitoral costuma deixar os políticos com a memória fraca. Mas a gente está aqui, alguns de nós ao menos, para lembrar o que eles esquecem. Dilma, pelo visto, participou de três organizações terroristas ---Colina, VAR-Palmares e VPR --- para cuidar de assuntos lítero-musicais. Ou para escrever o diário "A Moça e Seus Problemas". O grupo tinha "críticas" aos assaltos a banco? Os banqueiros até podem achar bacana... Já em matéria de seqüestro, assassinato, execuções sumárias, bem, aí não havia crítica nenhuma. Acho chato ter de lembrar isso, mas lembro. Seguem as pessoas que as organizações a que Dilma pertenceu mataram. A lista completa com todas as pessoas assassinadas pelas esquerdas foi publicada no dia 12 de janeiro.
<http://veja.abril.com.br/
*PESSOAS ASSASSINADAS PELA VPR OU COM SUA PARTICIPAÇÃO***
*- 26/06/68- Mário Kozel Filho - Soldado do Exército - SP**
**- 27/06/68 - Noel de Oliveira Ramos - civil - RJ**
**- 12/10/68 - Charles Rodney Chandler - Cap. do Exército dos Estados Unidos -- SP*
*- 07/11/68 - Estanislau Ignácio Correia - Civil - SP**
**- 09/05/69 - Orlando Pinto da Silva - Guarda Civil -- SP*
*- 10/11/70 - Garibaldo de Queiroz - Soldado PM -- SP*
*- 10/12/70 - Hélio de Carvalho Araújo - Agente da Polícia Federal - RJ**
**- 27/09/72 - Sílvio Nunes Alves - Bancário -- RJ*
*PESSOAS ASSASSINADAS PELA VAR-PALMARES OU COM SUA PARTICIPAÇÃO***
*- 11/07/69 - Cidelino Palmeiras do Nascimento - Motorista de táxi -- RJ*
*- 24/07/69 - Aparecido dos Santos Oliveira - Soldado PM -- SP*
*- 22/10/71 - José do Amaral - Sub-oficial da reserva da Marinha -- RJ*
*- 05/02/72 - David A. Cuthberg - Marinheiro inglês - Rio de Janeiro**
**- 27/09/72 - Sílvio Nunes Alves - Bancário -- RJ*
*PESSOAS ASSASSINADAS PELO COLINA OU COM SUA PARTICIPAÇÃO***
*- 29/01/69 - José Antunes Ferreira - guarda civil-BH/MG**
**- 01/07/68 - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - major do Exército Alemão - RJ**
**- 25/10/68 - Wenceslau Ramalho Leite - civil -- RJ*
*Dilma talvez fosse aos encontros da Colina, da VPR e da VAR-Palmares para tocar piano. Mas os seus "camaradas", alguns saudados por ele em seu discurso como candidata, organizavam-se mesmo para assaltar banco, sequestrar e matar. Eram os meios que julgavam válidos não para resistir à ditadura, mas para fazer a "luta revolucionária" e instaurar a ditadura do proletariado.*
*Mentir sobre números do PAC, vá lá. Tripudiar sobre a história, aí já é um pouco demais. Daqui a pouco a VAR-Palmares se confunde com a Liga das Senhoras Católicas... Quem quiser que compre a falsificação. Eu rejeito.*
Por Reinaldo Azevedo
nota do blog: os assassinatos acima relacionados não são boatos espalhados por email. Foram, comprovadamente, executados por membros das organizações terroristas citadas.