Os males da liberdade se corrigem com mais liberdade!

I should have loved freedom, I believe, at all times, but in the time in which we live I am ready to worship it.
- Democracy in America - Volume 2, Alexis de Tocqueville - Sever and Francis, 1864

sábado, 2 de outubro de 2010

Datafolha 02/10


Datafolha - Pintando o segundo turno

No Datafolha, Dilma aparece com 50% dos votos válidos - o mesmo de Lula em 2006 -, Serra aparece com 31%, Marina fica com 17%, e os demais candidatos, com 2%. Considerando o total de votos, incluindo brancos e nulos, a petista aparece com 47%; Serra, com  29%, e Marina com 16%.

Em 2006, Lula tinha 50% dos válidos em pesquisa correspondente

Em 2006, a pesquisa Datafolha divulgada um dia antes da eleição apontava Lula com 50% dos votos válidos, contra 38% de Alckmin, 9% de Heloísa Helena  e 3% dos demais candidatos. Computadas as urnas, Lula teve 48,61% dos válidos; Alckmin, 41,64%, e Heloísa Helena, 6,85%.m 29%, e Marina com 16%.

Ao voto!

Chegamos ao dia da decisão. Amanhã, você terá o direito de escolher as pessoas que irão conduzir o Brasil nos próximos quatro anos. Deputados, senadores, governadores, e, principalmente, decidir quem irá ocupar o posto mais importante do país, o Presidente da República.
Esse blog procurou mostrar, em pouco mais de duzentos artigos, que a candidata da situação não tem a menor condição de assumir tal posto. É uma pessoa despreparada tecnicamente e pessoalmente desequilibrada. A imagem que o governo buscou construir, não resiste à menor análise crítica, desde o mito de "gerente do PAC" aos falsos sorrisos que escondem arrogância e prepotência que fazem até seus pares chorar.
Há outras opções, muito melhores, experientes, de ótimo caráter e reputação ilibada.
Serra, Marina, mesmo Plínio tem longos anos de vida pública, sem que lhes seja atribuída qualquer mácula. Jamais foram taxados de desonestos ou lhes rondou algum escândalo. Já esta criatura, em um único governo, em menos de oito anos, várias vezes teve seu nome vinculado à fatos que variaram da grossa mentira até desvio de valores efetuados por pessoas da sua escolha.
Amanhã, você tem a opção de escolher. Pense muito bem, pode ser sua última chance.
Fique com sábias palavras de Raquel de Queiroz:

"Não sei se vocês têm meditado como devem no funcionamento do complexo maquinismo político que se chama govêrno democrático, ou govêrno do povo. Em política a gente se desabitua de tomar as palavras no seu sentido imediato.
No entanto, talvez não exista, mais do que esta, expressão nenhuma nas línguas vivas que deva ser tomada no seu sentido mais literal: govêrno do povo. Porque, numa democracia, o ato de votar representa o ato de FAZER O GOVÊRNO.
Pelo voto não se serve a um amigo, não se combate um inimigo, não se presta ato de obediência a um chefe, não se satisfaz uma simpatia. Pelo voto a gente escolhe, de maneira definitiva e irrecorrível, o indivíduo ou grupo de indivíduos que nos vão governar por determinado prazo de tempo.
Escolhem-se pelo voto aquêles que vão modificar as leis velhas e fazer leis novas - e quão profundamente nos interessa essa manufatura de leis! A lei nos pode dar e nos pode tirar tudo, até o ar que se respira e a luz que nos alumia, até os sete palmos de terra da derradeira moradia.
...."
(Texto de Raquel de Queiroz, janeiro de 1947)

OSESP - 2009

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Fundador do PT afirma:

"Lula governa em benefício do seu poder, não do país."




"Dilma é uma imposição de Lula."






"O autoritarismo civil pode ser pior que o militar."



Confessou!

E as "não oficiais"??? É assim que o Delúbio justificava o mensalão, eram "DOAÇÕES NÃO CONTABILIZADAS"!

(clique na figura para ampliar)

A criatura não existe sem o criador

É lamentável Dilma depender de apadrinhamento de Lula, diz 'Economist'

Lula e Dilma
Revista acredita que Dilma não tem o magnetismo de Lula
Em editorial na sua edição desta semana, a Economist diz lamentar a dependência da candidata presidencial do PT, Dilma Rousseff, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O fato de Dilma depender tanto do apadrinhamento de Lula é lamentável, pois o Brasil precisa de um líder forte e independente”, diz a principal revista de economia e política da Grã-Bretanha.
Segundo a Economist, caso seja eleita, Rousseff precisará sair da sombra de Lula "para conseguir a autoridade necessária" ao cargo.
A revista diz ainda que Lula "precisa deixá-la se afastar", uma atitude que seria “seu último presente a país”.
Intitulado A Passagem, o texto afirma que Lula deu ao Brasil continuidade e estabilidade e que agora ele precisa "dar independência" a sua sucessora.

Manifesto em defesa da Democracia (01/10 01:41h = 64.363 assinaturas)

Antes que seja tarde – Mauro Chaves
Publicado em 25 de Setembro de 2010 às 19:10Categorias: Artigos Por Editor
Mauro Chaves – O Estado de S.Paulo

Inebriados ou intimidados pelos altos índices de popularidade de um chefe de Estado e governo – decorrentes das circunstâncias conjunturais favoráveis, da continuidade da política econômica do governo (adversário) anterior, da habilidade de ampliar bons programas sociais herdados e, sobretudo, da extraordinária capacidade de comunicação com as camadas mais desinformadas da população -, setores da mídia, entidades da sociedade civil e lideranças oposicionistas, uns por excesso de cautela e outros em conluio com beneficiários (financeiros, sindicais, corporativos) do neopatrimonialismo vigente, deixaram que o presidente de uma nação democrática ultrapassasse todos os limites do desrespeito civil e da desmoralização institucional, confundindo os interesses de Estado com os de seu partido e grupo de aliados.

Na obsessão de manter o poder, titereando quem inventou para a sua sucessão, não obedecendo a limite algum, no desprezo ao mínimo de escrúpulo que se exige da majestade de seu cargo, tratando com deboche exigências legais e decisões da Justiça, o presidente da República passou a torpedear a imprensa por esta ter trazido a público os indícios mais veementes de um amplo esquema de corrupção, nepotismo, tráfico de influência e crimes correlatos no núcleo central de seu governo, sua Casa Civil, estruturada e conduzida por aquela que se tornou candidata ungida à sua sucessão. É verdade que não tem sido só agora, na campanha eleitoral, que o presidente e seus áulicos – a exemplo do que se faz na Venezuela, na Argentina e na Bolívia – tentam amordaçar a imprensa, com vários projetos e mecanismos de um chamado “controle social” dos veículos de comunicação. Agora, porém, o chefe de Estado e governo foi longe demais, ao pregar, entre outras aberrações antidemocráticas, a extirpação de um partido político oposicionista e a assunção exclusiva, por sua pessoa e seu grupo partidário, da função de “opinião pública”, que, nas democracias, a imprensa transmite e representa.


Se se confirmarem as projeções segundo as quais as forças governistas sairão das eleições, daqui a uma semana, com esmagadora maioria em ambas as Casas Legislativas federais, não se duvide de que mudanças substanciais nas garantias constitucionais da liberdade de expressão e de imprensa serão produzidas com singelas alterações de texto em dispositivos da Carta Magna vigente. Vejamos, a seguir, as que já devem ter sido redigidas por assessorias jurídicas de parlamentares federais integrantes da “opinião pública” oficial.

O artigo 5.º, IV, da Constituição, onde está escrito que “é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato”, ficará assim: “É livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato das fontes.”

O artigo 5.º, IX, onde está escrito que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”, ficará assim: “É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença, desde que fundamentada em informação correta e relevante interesse social.”

O artigo 5.º, XIV, onde está escrito que “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”, ficará assim: “É assegurado a todos o acesso à informação correta e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional e indispensável à segurança comunitária.”

O artigo 206, onde está escrito que “o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”, ficará assim: “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, desde que estes não sejam incompatíveis com os ditames do interesse público e da justiça social.”

O artigo 220, caput, onde está escrito que “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição”, ficará assim: “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo legítimo ou veículo autorizado, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.” No parágrafo 1.º desse mesmo artigo, onde está que “nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social”, estará que “nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade jornalística em qualquer veículo idôneo de comunicação social”. E no parágrafo 2.º, onde está que “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica ou artística”, estará que “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica ou artística, salvo se necessária ao impedimento de distorções interpretativas que possam influenciar eleitores em períodos eleitorais”.

O bem redigido Manifesto em Defesa da Democracia, encabeçado por dom Paulo Evaristo Arns e subscrito por uma plêiade de intelectuais, juristas e acadêmicos de alta credibilidade pública, lido na simbólica tribuna em frente às Arcadas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco – a mesma em que há 33 anos Goffredo da Silva Telles lançou a Carta aos Brasileiros, marco da redemocratização do País -, é uma semente de resistência, cívica e apartidária, dos que não se submetem, por que vantagens sejam, à destruição dos valores que devemos repassar às futuras gerações – entre os quais está a noção de que “acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático”. É preciso impedir que destrocem esses pilares, antes que seja tarde.

JORNALISTA, ADVOGADO, ESCRITOR, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS E PINTOR
E-MAIL: MAURO.CHAVES@ATTGLOBAL.NET

Basta o nome do autor - Miguel Reale Júnior


Quebra de confiança – Miguel Reale Júnior

O ESTADO DE SÃO PAULO – 19/09/10
O cidadão dá informações ao Estado e em troca recebe garantias de sigilo. Na democracia funciona assim
Quem ganha mais de R$ 1.500 por mês deve por lei prestar declaração de renda ao fisco, indicando seus proventos, as respectivas fontes, bem como os gastos com médico e escola que podem reduzir o imposto a pagar ou mesmo levar à restituição de imposto já pago a mais. Se a pessoa não der informações ou as fornecer com dados falsos, pratica crime tributário.
Em contrapartida, o funcionário do fisco que manusear esses dados da vida particular do declarante tem o dever de não os utilizar para outro fim que não o funcional, não os divulgando a quem quer que seja. Não cabe, também, facilitar que terceiro conheça a senha de acesso ao sistema para obtenção indevida dos dados pessoais revelados pelo contribuinte. Qualquer dessas condutas constitui crime, mesmo porque a Constituição consagra o direito fundamental do segredo dos dados particulares.

O cidadão é obrigado a prestar informações ao Estado, mas recebe a garantia do sigilo dessas declarações, nisso se fundando a democracia, ou seja, na confiança pela qual se adquire a segurança de que a autoridade não irá abusar do conhecimento que possui sobre a vida particular da pessoa para persegui-la por qualquer motivo, especialmente por razões de antagonismo político.
Quando uma fiscal da Receita, sem motivo justo, acessa o banco de dados para obter informações de alguém começa uma fissura no pacto democrático. Quando a fiscal é membro ativo do partido do governo, com ampla militância de toda sua família, a fissura aumenta. Quando a pessoa, que tem seus dados violados, é filha, genro ou amiga de candidato à Presidência da República do partido de oposição, a fissura se torna grave. Gravíssima quando se procurou legitimar o acesso indevido por meio de procuração falsa, com reconhecimento de firma falso, apresentada por contador inscrito no partido do governo. O pacto democrático tem fratura exposta ao se saber que essa camuflagem, segundo a própria fiscal, foi orientação dos superiores hierárquicos. O abuso torna-se absoluto quando a autoridade leva em “banho-maria” a investigação e sonega informações sobre os ilícitos praticados.
Em abril de 2006, em entrevista à revista Veja, disse, acerca da violação da conta bancária do caseiro Francenildo, praticada com vistas a proteger o ministro da Fazenda e a acusar a oposição, que estávamos a caminho de um fascismo em razão do “uso abusivo do aparelho de Estado, em episódio assustador por mostrar a ausência de qualquer freio ou limite na luta pela manutenção do poder por parte de seus atuais ocupantes”.
Infelizmente, o tempo revelou, com cores preocupantes, esse presságio, pois o que se vê nessa eleição são práticas fascistas com a ocupação do Estado por um partido, conduzido por um chefe carismático, cujos seguidores consideram ser tudo legítimo para ganhar a guerra de preservação do partido no poder, até com o aniquilamento dos partidos de oposição. Exemplo está no discurso de Lula em Santa Catarina vociferando a favor do extermínio do DEM.
Lula saiu da cadeira de presidente para ser o condutor dos adeptos do PT. Na luta eleitoral, deixou de ser o presidente dos brasileiros para ser o chefe dos eleitores de Dilma. Lula permite-se, como presidente da República, garantidor constitucional da prevalência da lei, fazer chacota com a violação do sigilo de parentes do candidato de oposição por um funcionário do Estado que preside, perguntando em comício: “Onde está esse tal sigilo?” Mistificador, o condutor das massas adeptas do seu partido faz a mágica de transformar a vítima em caluniador. O presidente trai seu compromisso de preservar a Constituição ao inverter a verdade para acusar o candidato da oposição, vítima do abuso dos funcionários do Estado, tornando assim gravíssima a quebra de confiança na democracia. Com a visível megalomania de Lula e o uso populista das massas estamos a caminho de um período fascista, a se ver José Dirceu já criticando a liberdade de imprensa.
Findou-se a disputa política para se instaurar a crença fundamentalista em um chefete, cujo partido se confunde com o Estado e por via do qual são conseguidas benesses da administração, contratos, cargos, promoções.
O crime de violação do sigilo fiscal foi praticado por meio de documentos falsos. Saber a pedido de quem foram produzidas essas falsidades é essencial para desvendar aquele que está por detrás. Mas, se a falsidade é crime a ser apreciado pela Justiça Estadual, no entanto, no caso, constitui crime meio do crime fim de violação de sigilo na Receita Federal, razão pela qual cumpre à Justiça Federal julgá-lo e à Polícia Federal apurar o fato. Esteve certo o juiz de Santo André, pois a violência praticada contra a democracia não justifica que se ignore a Constituição fazendo correr no âmbito estadual investigação sobre crime federal. Resta, todavia, que a Polícia Federal demonstre ser órgão do Estado, não aparelho do governo, e venha a desvendar a verdade em sua inteireza.
*MIGUEL REALE JÚNIOR É JURISTA E PROFESSOR EMÉRITO DA USP

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Bom artigo

ARTIGO: Segundo turno:
Por Nilson Borges Filho (*)

Confirmados os resultados das últimas pesquisas, é certo que haverá segundo turno no pleito à presidência da República. Os institutos de pesquisa de opinião consultam os eleitores que, por convicção ou por protesto, pretendem anular seus votos.

As respostas dos pesquisados permitem, aos institutos, chegar a um número aproximado dos votos nulos.O mesmo raciocínio pode ser utilizado támbém para os índices dos votos em branco. Ocorre, que essas mesmas pesquisas não detectam o índice de abstenção – tal fato depende de muitos fatores, inclusive quanto ao clima no dia da eleição – e não acusam aqueles que afirmaram que votariam em determinado candidato, mas erram ao digitar o número do escolhido.

Ora, num pleito eleitoral com a complexidade desse de 3 de outubro, é provável que o número de votos nulos será bem maior dos que mostram as pesquisas. No último caso, os eleitores com maiores probabilidades de errar o voto são aqueles com menor nível de escolaridade. A maioria dos eleitores da candidata Dilma Rousseff se concentra nessa faixa do eleitorado. Portanto, tudo se encaminha para um segundo turno entre os candidatos José Serra e Dilma Rousseff.

Não foi por acaso – aliás, a iniciativa partiu do marqueteiro petista – o pedido de inconstitucionalidade do dispositivo que exige dois documentos para que o eleitor esteja habilitado a votar. Ora, não é surpresa para ninguém que os eleitores com maior dificuldade em ter a posse dos dois documentos, são os que votam na candidata petista. Curiosamente, a lei que define tal exigência foi sancionada pelo presidente Lula e aprovada por todos os partidos políticos, inclusive pelo PT.

A pergunta que não quer calar: por que, somente as vésperas do pleito, o PT decidiu levantar a inconstitucionalidade do dispositivo legal que exige do eleitor a apresentação de dois documentos?

Simples, meus caros. O marqueteiro da candidata Dilma Rousseff, João Santana, observou que os eleitores da sua candidata deixariam de votar por falta ou do título de eleitor ou da cédula de identidade. A decisão do STF será em defesa da ampliação do número de votantes, justificando que a exigência prevista na lei cerceia a manifestação livre do eleitor. Mas continua valendo a pergunta acima: por que somente agora?

O pleito de 3 de outubro de 2010 ficará na memória política do Brasil pelo inusitado: primeiro, o comportamento de Lula, que abandonou o emprego de presidente da República para se transformar em cabo eleitoral da sua escolhida; segundo, a falta de compostura do Chefe da Nação ao atacar adversários e partidos de oposição, utilizando-se de expressões que não cabem, por certo, nem mesmo em ambientes mal frequentados; terceiro, pelo uso desmedido da máquina administrativa federal, como se o bem público estivesse à disposição de uma facção política; quarto, por artimanhas legais em cima da hora.

(*) Nilson Borges Filho é mestre e doutor em Direto, professor e articulista colaborador do blog do Aluizio Amorim (www.aluizioamorim.blogspot.com)

Diga-me com quem andas...(II)

Do blog do coronel



Um pouco de (bom) humor.

João Santana tem de ser o 11º elemento: 

Há uma vaga aberta no Supremo. Lula tem de indicar mais um nome, talvez dois, se Ellen Gracie for finalmente nomeada para alguma coisa. Acho que vai. Caso Dilma seja eleita, pode ser essa a primeira vaga a ser preenchida na sua gestão.
Para a vaga que já existe hoje, Sugiro João Santana, o marqueteiro do PT. Em princípio, não é preciso ser advogado para estar lá. Nem jurista (não mesmo!!!). Basta ter notório saber jurídico — mas também não se deve levar isso a ferro e fogo…
Santana é um bom nome. Está claro que ele soube interpretar como ninguém o sentimento da Casa.
Minha campanha: “João Santana para o Supremo!” Publicitário, ele saberia como adequar a Casa à, como é mesmo?, voz rouca das ruas.

STF decide - basta documento com foto para votar.


Ricardo Chapola
O STF decidiu nesta quinta-feira, 30, por 8 votos a 2, que a falta do título não impedirá o eleitor de votar. Só será impedido de votar aquele que deixar de apresentar qualquer documento oficial com foto no dia do comparecimento às urnas. Segundo a decisão do Supremo, o título individualmente apresentado não será o suficiente. Será, portanto, indispensável o porte de documento com foto.
A ministra Ellen Gracie pediu a palavra após o fim da votação para esclarecer que seu voto, acompanhado pela maioria dos ministros, não extingue o título de eleitor.
Chegou-se à decisão em julgamento retomado hoje, depois de ter sido suspenso nesta quarta à pedidos de Gilmar Mendes.

Enquanto isto, na Alemanha



Já no Brasil, uma terrorista da mesma época, que participou de grupos que roubaram e mataram, é candidata  a Presidente. 

30/09/2010 - 12h03

Ex-guerrilheira de Baader-Meinhof começa a ser julgada na Alemanha

O último grande julgamento de uma guerrilheira da Fração do Exército Vermelho, Verena Becker, de 58 anos, começou nesta quinta-feira na cidade de Stuttgart, no sudoeste da Alemanha -- 33 anos depois que os militantes assassinaram um promotor federal.
Becker, uma líder do grupo esquerdista também conhecido como o grupo Baader-Meinhof, foi indiciada por participar do assassinato a tiros em 1977 do promotor federal Siegfried Buback -- um dos ataques mais surpreendentes da época.
Buback, uma das vítimas mais importantes do grupo, foi abordado por duas pessoas em uma moto quando seu carro parou em um semáforo em Karlsruhe, no dia 7 de abril de 1977. Os assassinos fugiram em um veículo dirigido por um terceiro militante.
Três membros do grupo foram condenados a longas penas na prisão pelos assassinatos, mas autoridades nunca conseguiram encontrar aqueles que deram os tiros, pois os integrantes se recusam a falar.
Promotores disseram que não há provas sugerindo que Becker teria atirado contra Buback, mas disseram que seu DNA foi encontrado em envelopes de cartas enviadas por militantes às autoridades, assumindo responsabilidade pelos assassinatos. Posteriormente, uma busca realizada em seu apartamento encontrou novas provas ligando-a ao crime.

VERGONHA!

Do blog do Reinaldo Azevedo:

Controladoria finaliza auditoria rapidinho, a tempo de Dilma usar resultado no debate da Globo. Já a Polícia Federal…: "

Querem ver como o governo vai administrando a lambança? Leiam o que vai no Estadão Online. Volto em seguida:

Por Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
A três dias das eleições, a Controladoria-Geral da União (CGU) anunciou a conclusão de auditorias em contratos mencionados no escândalo que derrubou Erenice Guerra da chefia da Casa Civil. O resultado da CGU blinda Erenice, não aprofunda o tráfico de influência de seus parentes, e não aponta qualquer indício de ligação dela com os episódios investigados. No máximo, admite que ela já foi sócia de um escritório contratado pelo governo.

As auditorias da CGU começaram no dia 14 de setembro a pedido do presidente Lula em meio ao movimento para dar respostas políticas durante o escândalo que levou à queda do braço-direito da ex-ministra e presidenciável Dilma Rousseff (PT). Em apenas duas semanas e às vésperas da eleição, o órgão do governo apresentou seus principais resultados, favoráveis para Erenice.

Para a CGU, o episódio que culminou com a queda da ex-ministra não teve qualquer irregularidade contratual. O empresário Rubnei Quicoli acusa integrantes da Casa Civil de tentarem intermediar o pedido de financiamento - para um projeto de usina solar - feito pela empresa ERDB ao BNDES. A CGU não aborda isso e explica: “A CGU concluiu que o pleito de financiamento teve o tratamento técnico previsto nas normas internas do BNDES e que o mesmo não foi aprovado por não atender aos requisitos exigidos pelos normativos internos daquela instituição financeira”.

Segundo a controladoria, não houve também qualquer irregularidade na compra do remédio Tamiflu, no ano passado. De acordo com a revista Veja, Vinicius Castro, ex-assessor da Casa Civil, recebeu R$ 200 mil de propina pela compra do medicamento. A CGU também afirma que não houve falhas nas multas aplicadas à Matra Mineração, empresa ligada ao marido de Erenice.

A CGU investigou ainda a contratação - revelada pelo Estado - do escritório Trajano e Silva Associados pela Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Uma irmã de Erenice, Maria Euriza, era funcionária do órgão e autorizou, em agosto de 2009, a contratação, sem licitação, do escritório, cujo um dos sócios era um irmão delas, Antônio Alves Carvalho. A CGU afirma que ele entrou oficialmente na sociedade só em novembro. Só que o advogado Márcio Silva, um dos sócios do escritório, informara por escrito ao Estado que o irmão de Erenice era sócio desde fevereiro do ano passado. Márcio Silva, aliás, é o advogado de campanha de Dilma.

A CGU revela que a própria Erenice já foi do quadro societário dessa banca. a auditoria admite falhas no processo de contratação sem licitação, mas minimiza o episódio, fazendo apenas recomendações. “A CGU está recomendando à EPE maior cuidado e precisão no enquadramento das hipóteses de inexigibilidade de licitações e recomendando que a empresa fundamente suas futuras contratações com base em amplas pesquisas de preço”. Segundo a CGU, todos os relatórios serão enviados à Polícia Federal.

A auditoria da CGU aponta problemas num contrato entre o Ministério das Cidades e a Fundação da Universidade de Brasília (FUB), que teria o envolvimento de José Euricélio Alves de Carvalho, irmão de Erenice. Diz que há irregularidades de R$ 2,1 milhões pelo pagamento de um produto que não atendeu à demanda do ministério. A CGU, porém, não diz que o irmão de Erenice seria o culpado direto por isso. Faz somente uma ressalva: “O que se tem até o momento é constatação de que ele foi assessor na Secretaria Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana (Semob) do Ministério das Cidades, e contratado pela Editora UnB, em períodos próximos e seguidos, na época dos fatos”, diz.

Do blog Idéias e Inovação

Método para escolher candidato:
(clique na figura para aumentar)
Não sei bem se um blog sobre inovação é lugar para se falar de eleição. Acho que é.
Eleição, para mim, é só sobre o futuro mais distante- sobre o que considero serem os melhores caminhos para que o Brasil cresça e prospere. Por isso, tenho hesitado sobre em quem votar. Pensei em anular, mas mudei de idéia. Resolvi criar um algoritimozinho e dar notas aos candidatos nos atributos MENTALIDADE (idéias) e ATITUDE.
Não gosto nem da mentalidade (estatizante) nem das atitudes de quem está no poder.Dilma. O candidato que considerava mais adequado, Serra, se acovardou e eu fiquei com raiva dele. Gosto de sua mentalidade , mas não das atitudes. Sobrou a Marina, cujas mentalidade e atitudes não me empolgam, mas também (tirando aspectos religiosos)- não me repugnam. Olhe o gráfico (clique nele para aumentar).
Dei notas de zero a 10 para mentalidade e atitudes dos três candidatos. A área sob a curva da Marina é maior. O que decide eleição é a percepção coletiva de que “estou melhor ou pior hoje do que estava antes”. O voto não vem de um processo analítico de entendimento. O tempo da eleição é o presente. Pessoas metidas a intelectuais (metidas a besta) como eu, acham isso um convite à manipulação da ignorância.
O Brasil está melhor hoje do que estava há 8 anos, mas não estaria se, em governos anteriores, não tivessem sido tomadas medidas-muitas delas impopulares-que permitiram que hoje as coisas estejam melhores. Isso (para mim,claro;o voto é individual) faz toda diferença. O não reconhecimento dessa verdade por parte dos atuais detentores do poder é intolerável para mim. A privatização foi boa para o Brasil, não ruim. O saneamento dos bancos foi bom, não ruim. A lei da responsabilidade fiscal foi boa, não ruim etc.. e tal.
Mas isso é papo para intelectual, o povão acha que está podendo comprar DVD player graças ao Lula, que fez o que outros não fizeram porque não “gostam de pobre” e não tinham “vergonha na cara”. O nome disso? Má fé. Mentira. Como eu acho mentira uma coisa ruim para se construir um país, não voto na continuidade dessa mentalidade. Também não gosto desse negócio de “pai dos pobres”,”mãe do PAC”,”entrego este povo em suas mãos para que você cuide dele” etc..Tudo primitivismo populista.
É inconcebível construir posições de poder se aproveitando da ignorância “do povo” e ,assim,contribuindo para torna-lo-o ainda mais infantil. Não acredito que “povo” seja detentor de qualquer sabedoria especial por ser “povo” (idem negros,mulheres, indios..).
Serra perdeu meu voto por duas razões, ambas ligadas à covardia. Não assume o governo FHC, e tentou usar elogios de Lula a seu favor. Ou seja: quer ganhar de qualquer jeito sem correr o risco de parecer anti-Lula. Eu acho que não vale a pena ganhar de qualquer jeito. Prefiro um candidato para perder, mas que fale a verdade e aponte coisas que eduquem . Não voto no Serra basicamente porque não reconheço nele a força que um líder tem que ter. Líder não é quem vence, é quem se comporta de certa forma mesmo diante da inevitabilidade da derrota.
Voto na Marina. Confesso que não sou particularmente sensível à causa ambiental ( nem vou falar das posições religiosas criacionistas dela. Uma lástima. Mas não acho que isso vá influenciar na forma dela exercer o poder).
Decidi votar nela por exclusão, nenhuma outra opção me pareceu melhor.Vislumbro uma possibilidade (pequena) de mudança nesse culto à ignorância e no primitivismo que nos assola, nem tanto por causa dela mas, basicamente, por certas pessoas que estão no seu entorno. Não tenho entusiasmo, não faço campanha, não discuto, nem tento convencer niguém de que Marina é a melhor. Mas,para mim, cheio de dúvidas, ela é. O algorítimo falou, gente!

Nota do blog: na minha avaliação, a pior em atitudes, é a criatura. Em mentalidade, nem se fala.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Diga-me com quem andas...

Bispo Edir Macedo sai em socorro de Dilma

Dono da Record e da Igreja Universal do Reino de Deus sai em defesa da candidata do PT à Presidência
José Orenstein, Estadão.com.br
O bispo Edir Macedo, dono da Record e da Igreja Universal do Reino de Deus, somou esforços com a campanha de Dilma Rousseff à Presidência e desmentiu boatos que circulam entre fiéis sobre a candidata ser a favor do aborto e ter dito que "nem Jesus Cristo me tira essa vitória".
Em nota publicada em seu blog, o bispo afirma que a petista é vítima de "mentiras espalhadas na internet".
Ainda na mensagem dirigida a seus seguidores, Macedo afirma: "Quem pensa que está prestando algum serviço ao Reino de Deus, espalhando uma informação sem ter certeza de sua veracidade, na verdade, está fazendo o jogo do diabo".

Ainda há juízes em Berlim III

TSE confirma que Jader Barbalho é ficha suja

Felipe Seligman, Folha.com
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmou nesta quarta-fera, por 5 votos a 2, a decisão que barrou a candidatura de Jader Barbalho (PMDB-PA) ao Senado, por considerá-lo "ficha-suja". O caso agora deve ir ao STF (Supremo Tribunal Federal).



Eles e a liberdade de imprensa VIII

Em dois anos, 70 atentados contra a liberdade de imprensa: "
Por Flávia Tavares, no Estadão:
A imprensa brasileira teve 70 casos de atentado contra a liberdade de informação nos últimos dois anos, segundo relatório concluído ontem pela A Associação Nacional de Jornais (ANJ). O levantamento sobre a Liberdade de Imprensa no País lista casos de censura, ameaças, agressões a jornalistas e outras formas de pressão contra o direito à informação no período de agosto de 2008 a 27 de setembro de 2010. “É uma situação preocupante, pois todos os casos representam flagrante desrespeito à Constituição do País, afirma Ricardo Pedreira, diretor executivo da ANJ. Em anos anteriores, a ANJ chegou a constatar casos de morte de jornalistas brasileiros em decorrência do exercício profissional.
O relatório destaca a quantidade preocupante de censura por medida judicial: dos 70 casos, 26 correspondem a decisões do Poder Judiciário, sendo 10 medidas restritivas determinadas pela Justiça Eleitoral. Em quatro delas, membros do próprio Judiciário foram responsáveis pelas ações contra reportagens que os envolviam.
O levantamento da ANJ destaca o aumento de decisões judiciais proibindo jornais de publicar reportagens sobre determinados temas ou com certo tipo de conteúdo, em período eleitoral ou não. “Nesses dois anos, foram 20 casos denunciados pelo Comitê de Liberdade de Expressão como episódios de censura, em flagrante desrespeito pelo espírito e letra da Constituição Federal”, aponta a ANJ.
Entre eles, estão os dois episódios de censura ao Estado. O primeiro é o da publicação de reportagens sobre a Operação Boi Barrica, em vigor desde 1º de agosto de 2009. A operação da Polícia Federal investiga Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney, suspeito de fazer caixa 2 na campanha de Roseana Sarney na disputa pelo governo do Maranhão em 2006. O segundo é a da liminar do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, que proibiu 84 meios de comunicação de divulgar notícias sobre uma investigação do Ministério Público de São Paulo envolvendo o governador do Tocantins e candidato à reeleição, Carlos Gaguim (PMDB).


Melhorou!

Pesquisa Datafolha para presidente em 28 de setembro de 2010

Depois argumentam que o "bolsa família" não influencia. 

Do blog do Coronel

O "santinho" da Dilma.: "
Este é o 'santinho' da Dilma que está sendo distribuído em todas as igrejas do Brasil, de todas as religiões.
"

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Entrevista da vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Cureau

27/09/2010 - 08h34

Lula quer eleger sua sucessora a qualquer custo, diz vice-procuradora-geral

A menos de dez dias do primeiro turno, a vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Cureau disse que nunca viu uma eleição como a de 2010 e critica a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informa reportagem de Eliane Cantanhêde, publicada nesta segunda-feira pela Folha(íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
"Eu acho que ele [Lula] quer, a qualquer custo, fazer a sua sucessora. É por isso que, como dizem no manifesto, ele misturou o homem de partido com o presidente. Aquela coisa de não aceitar a possibilidade de não fazer a sucessora. A impressão que eu tenho é a de que ele faz mais campanha do que a própria candidata. Nunca vi isso, é quase como se fosse uma coisa de vida ou morte para ele."

Gaúcha, 63, ela acrescentou: "É por isso que, como dizem no manifesto [de intelectuais pela democracia], ele [Lula] misturou o homem de partido com o presidente. A impressão que tenho é a de que ele faz mais campanha do que a própria candidata. É quase como se fosse uma coisa de vida ou morte".

(reportagem completa em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po2709201036.htm)

Crimes relacionados à organizações que a candidata participou.

PARA REFRESCAR A MEMÓRIA DA CANDIDATA DILMA ROUSSEFF
(http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/para-refrescar-a-memoria-da-candidata-dilma-rousseff/)

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, já andou se estranhando um tanto com a verdade. Seu currículo posto até outro dia no site da Casa Civil e na Plataforma Lattes não me deixa mentir. Em marco de 2009, por exemplo, Dilma asseverou à Folha: "Nunca fiz nem treinamento no exterior nem ação armada". Agora, quase um ano depois, ela admite que fez treinamento militar no Uruguai. Confrontada com a mentira, saiu-se com uma resposta esquisita. Informa o jornal:

*"[Dilma] alega que, à época, não queria falar sobre atos envolvendo outros países. Resolveu fazer a revelação depois da eleição de José Mujica, ex-guerrilheiro da organização Tupamaros, que lutou contra a ditadura militar uruguaia: 'O presidente Mujica está ali e sabe como foram os anos 70', diz Dilma".*

Se você não entendeu nada do que ela falou, a culpa não é sua, leitor. Que mal poderia fazer a Mujica a informação de que Dilma treinou guerrilha no Uruguai? Por acaso os uruguaios não sabiam que estavam elegendo um "ex-guerrilheiro". A desculpa não faz o menor sentido. Melhor seria dizer que Dilma descobriu que essa mentira tinha pernas curtas.

Na entrevista concedida à revista Época, uma resposta de Dilma me deixou particularmente encantado. Reproduzo:

*O ex-ministro José Dirceu, no dia de sua posse na Casa Civil, chamou-a de "camarada de armas". A senhora gostou?* Ele estava fazendo para mim um cumprimento porque, para ele, era muito importante. Havia várias características nas diferentes organizações de esquerda. A minha fazia certas críticas às ações armadas, principalmente assaltos a banco. Tínhamos uma crítica a isso, e isso está registrado. Não fui condenada por ação armada, porque não a pratiquei.

A disputa eleitoral costuma deixar os políticos com a memória fraca. Mas a gente está aqui, alguns de nós ao menos, para lembrar o que eles esquecem. Dilma, pelo visto, participou de três organizações terroristas ---Colina, VAR-Palmares e VPR --- para cuidar de assuntos lítero-musicais. Ou para escrever o diário "A Moça e Seus Problemas". O grupo tinha "críticas" aos assaltos a banco? Os banqueiros até podem achar bacana... Já em matéria de seqüestro, assassinato, execuções sumárias, bem, aí não havia crítica nenhuma. Acho chato ter de lembrar isso, mas lembro. Seguem as pessoas que as organizações a que Dilma pertenceu mataram. A lista completa com todas as pessoas assassinadas pelas esquerdas foi publicada no dia 12 de janeiro.
<http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/2010/01/12/>.

*PESSOAS ASSASSINADAS PELA VPR OU COM SUA PARTICIPAÇÃO***

*- 26/06/68- Mário Kozel Filho - Soldado do Exército - SP**
**- 27/06/68 - Noel de Oliveira Ramos - civil - RJ**
**- 12/10/68 - Charles Rodney Chandler - Cap. do Exército dos Estados Unidos -- SP*
*- 07/11/68 - Estanislau Ignácio Correia - Civil - SP**
**- 09/05/69 - Orlando Pinto da Silva - Guarda Civil -- SP*
*- 10/11/70 - Garibaldo de Queiroz - Soldado PM -- SP*
*- 10/12/70 - Hélio de Carvalho Araújo - Agente da Polícia Federal - RJ**
**- 27/09/72 - Sílvio Nunes Alves - Bancário -- RJ*

*PESSOAS ASSASSINADAS PELA VAR-PALMARES OU COM SUA PARTICIPAÇÃO***

*- 11/07/69 - Cidelino Palmeiras do Nascimento - Motorista de táxi -- RJ*
*- 24/07/69 - Aparecido dos Santos Oliveira - Soldado PM -- SP*
*- 22/10/71 - José do Amaral - Sub-oficial da reserva da Marinha -- RJ*
*- 05/02/72 - David A. Cuthberg - Marinheiro inglês - Rio de Janeiro**
**- 27/09/72 - Sílvio Nunes Alves - Bancário -- RJ*

*PESSOAS ASSASSINADAS PELO COLINA OU COM SUA PARTICIPAÇÃO***

*- 29/01/69 - José Antunes Ferreira - guarda civil-BH/MG**
**- 01/07/68 - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - major do Exército Alemão - RJ**
**- 25/10/68 - Wenceslau Ramalho Leite - civil -- RJ*


*Dilma talvez fosse aos encontros da Colina, da VPR e da VAR-Palmares para tocar piano. Mas os seus "camaradas", alguns saudados por ele em seu discurso como candidata, organizavam-se mesmo para assaltar banco, sequestrar e matar. Eram os meios que julgavam válidos não para resistir à ditadura, mas para fazer a "luta revolucionária" e instaurar a ditadura do proletariado.*

*Mentir sobre números do PAC, vá lá. Tripudiar sobre a história, aí já é um pouco demais. Daqui a pouco a VAR-Palmares se confunde com a Liga das Senhoras Católicas... Quem quiser que compre a falsificação. Eu rejeito.*

Por Reinaldo Azevedo


nota do blog: os assassinatos acima relacionados não são boatos espalhados por email. Foram, comprovadamente, executados por membros das organizações terroristas citadas.