Secretariado do Estado Maior das Farc
Os males da liberdade se corrigem com mais liberdade!
- - Democracy in America - Volume 2, Alexis de Tocqueville - Sever and Francis, 1864
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
FARC saúda a bolivariana
Secretariado do Estado Maior das Farc
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
PASSOU! Vai ficar pior...
Tiririca 'leu e escreveu' em
audiência, diz presidente
do TRE-SP
Deputado federal eleito participou de audiência na Justiça eleitoral.
Será um legislador. Sentará em uma cadeira que já pertenceu à ilustres brasileiros, como Ruy Barbosa, Afonso Arinos, Carlos Lacerda, San Tiago Dantas, Gustavo Capanema entre tantos outros responsáveis por históricos pronunciamentos, brilhantes debates, momentos de verdadeiro orgulho para uma democracia. Que dizer? Só posso dizer que isto confirma o velho ditado: "CADA POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE".
Errou novamente
Paulo Bornhausen
Líder dos Democratas na Câmara dos Deputados
Montando a equipe
A advogada Christiane Araújo de Oliveira, 30, denunciada em 2008 pelo Ministério Público Federal sob acusação de envolvimento com a máfia dos sanguessugas, foi nomeada para a equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff. O esquema, descoberto em 2006, consistia no direcionamento de licitações para a compra de ambulâncias por prefeituras com dinheiro de emendas parlamentares em troca de pagamento de propina para congressistas.
Sobre o Panamericano
10/11/2010
às 19:47 \ Política & CiaO dia em que Sílvio Santos fez a imprensa de boba
Amigos do blog, apresento-lhes neste texto um dos melhores jornalistas que conheço: o bravo gaúcho Luiz Cláudio Cunha, que já enriqueceu redações e chefias em veículos como VEJA e o Estadão, e é autor de um esplêndido livro sobre um caso emblemático da nefanda “Operação Condor” — colaboração entre os órgãos de repressão das ditaudras que oprimiu o Cone Sul — que ele desvendou e cobriu quando chefiava a sucursal da revista em Porto Alegre, Operação Condor: o Sequestro dos Uruguaios (editora L&PM, 2008).
Sílvio Santos não poderá mais repetir o seu famoso bordão: “Quem quer dinheiro?”.
Abriu-se na sexta-feira o baú de infelicidades do mais famoso animador de auditório da TV brasileira, dono do SBT, a terceira maior rede do país no ranking de audiência, transmitida por 106 emissoras (15 próprias e 91 afiliadas).
O seu banco, o Panamericano, queria dinheiro, muito dinheiro, para cobrir o rombo de 2,5 bilhões de reais no seu balanço fraudado. O banco de SS repassava carteiras de créditos de suas operações para outros bancos, mas não contabilizava essa transferência no balanço, que justificaria hoje o bordão de Santos no programa Tentação: ”Vale dez reais?”
No melhor estilo Lula, Sílvio Santos apressou-se a declarar: “Eu não sabia de nada”.
A fraude do lucro inflado no banco do apresentador de Topa Tudo por Dinheiro representa 40% dos ativos do Panamericano, que somam R$ 6,5 bilhões, e passou batido por uma das mais respeitadas empresas de auditoria do mercado, a Deloitte.
A solução engenhosa para sair da enrascada estava embutida num dos bordões mais conhecidos de SS: “Vem pra cá, vem pra cá”.
Foi o que ele disse ao governo Lula, que foi lá para o SBT em apuros, já que tinha interesse no caso — a Caixa Econômica Federal adquiriu no ano passado 49% das ações do banco –, por meio do camarada FGC, o Fundo Garantidor de Crédito, mantido pelos bancos mas sensível a apelos federais. Sobretudo quando o Banco Central recomenda que apóie determinadas operações.
O FGC, a quem SS ofereceu 44 empresas de seu grupo como garantia, disse que a recomendação de socorro feita pelo Banco Central tinha por objetivo evitar o “risco sistêmico” que poderia abalar a área financeira do país.
Quando o PT de Lula era oposição, essa desculpa do PSDB de FHC era motivo de zombaria para a inclemente confraria petista.
O sempre bem informado Guilherme Barros, colunista de economia do portal iG, informou que o BC, ao contrário de Lula e de Silvio Santos, sabia de “inconsistência contábil” no Panamericano há dois meses, ou seja, desde setembro.
Foi examente em setembro, uma quarta-feira, 22, dez dias antes do primeiro turno da eleição presidencial, que Sílvio Santos visitou Lula inesperadamente no Palácio do Planalto, causando o alvoroço previsível.
Naquele dia, o sorridente SS avisou que estava ali apenas para convidar o presidente para a abertura do Teleton, um programa que arrecada recursos para crianças e adolescentes com necessidades especiais. No embalo, ainda arrancou uma doação de R$ 12 mil de Lula.
Silvio atropelou a agenda presidencial, tirando do caminho uma reunião prevista para aquele horário justamente com Henrique Meirelles, o presidente camarada do BC que dois meses depois seria fiador do SOS para SS.
O que espanta, neste processo, é a inconsistência sistêmica da imprensa brasileira, que cobriu burocraticamente a surpreendente visita de SS ao Planalto: “Não venho aqui desde o governo Itamar Franco”, avisou ele, ou seja, fazia já 18 anos.
E os repórteres e editores engoliram, em seco, a explicação boboca sobre o Teleton. Se não fosse tão preguiçoso, habituado ao declaratório e ao oficialiesco, um jornalismo esperto poderia ter percebido ali as fagulhas do rolo do Panamericano que enfiou o FGC, o governo e Sílvio Santos no mesmo baú de desinformação e incertezas.
O desprezo de SS pela notícia já faz parte do folcore nacional. Na noite de 17 de julho de 2007, as maiores redes de TV do país interromperam a cobertura dos Jogos Panamericanos do Rio para mostrar as primeiras imagens fumegantes do Airbus da TAM que explodiu no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O SBT foi o último a informar sobre a tragédia.
Nem Bin Laden conseguiu desfazer o sorriso de plástico de SS. No 11 de setembro de 2001, o dia do maior ataque terrorista da história, que as TVs do mundo inteiro cobriram ao vivo para o mundo estarrecido, o SBT continuou, impávido, a transmitir sua programação normal, quebrada apenas por breves flashes de plantão nos horários comerciais.
Naquele dia, o SBT atingiu um dos menores índices de audiência de sua história.
Prova de que o povo, apesar de Sílvio Santos e alguns de nossos jornalistas, não é bobo.
Montando o time
Por Breno Costa, na Folha:
O governo vai pagar mais de R$ 6.800 para uma cabeleireira gaúcha trabalhar como secretária na equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff. Márcia Westphalen é uma das 13 pessoas nomeadas ontem para compor o governo de transição de Dilma Rousseff, até a posse da nova presidente. Até 2009, ela trabalhava como cabeleireira num salão de beleza em Porto Alegre. Manteve até ontem à tarde no ar um blog sobre “cabelos, tendências e dicas de visual”. O blog saiu do ar após a Folha entrar em contato com o governo de transição.
No blog, se apresentava dizendo já ter morado em “vários países” e trabalhado “em salões de diversos estilos”. Afirmava ainda que, “por ideologia, não faço alisamento, escovas progressivas ou qualquer outro processo agressivo”. Segundo o governo de transição, Westphalen é formada em direito e foi selecionada por análise de currículo pela campanha de Dilma, quando passou a atuar, de acordo com a assessoria, como secretária trilíngue.
À Folha Westphalen informou outra função. Também disse que foi selecionada por análise de currículo, mas que trabalhou na área de “apoio de produção”, auxiliando na organização de eventos da campanha de Dilma. Sobre seu papel no governo de transição, disse que ainda não sabia qual seria sua função, mas negou que fosse trabalhar como cabeleireira.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Piadas à parte, o assunto é muito sério.
Um símbolo da ineficiência estatal (Editorial)
1914
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
Quem pronunciou? Ruy Barbosa.
Dados biograficos:
Biografia
Ruy Barbosa de Oliveira
Nascimento: 5/11/1849
Natural de: Salvador - BA
Filiação: João José Barbosa de Oliveira
e Maria Adélia Barbosa de Oliveira
Falecimento: 1/3/1923
Histórico Acadêmico
Secundário Ginásio Baiano
Direito Faculdade de Direito
Cargos Públicos
Conselheiro do Império
Vice-chefe da Delegação Brasileira á Conferência de Haia
Ministro dos Negócios da Justiça - Interino
Ministro da Fazenda
Representante do Brasil no I Centenário do Congresso Tucumán
Profissões
Escritor
Diplomata
Jornalista
Jurista
Advogado
Mandatos
Deputado Provincial - 1878
Deputado Geral - 1878 a 1881
Deputado Geral - 1882 a 1884
Senador - 1890 a 1892
Senador - 1892 a 1897
Senador - 1897 a 1906
Senador - 1906 a 1915
Senador - 1915 a 1921
Trabalhos Publicados
- Barbosa, Ruy. \'Contra O Militarismo; Campanha Eleitoral De 1909 A 1910\'. Tip. Rio De Janeiro. 133 P. Il. Primeira Série. Barbosa, Ruy. \'Contra O Militarismo, Discursos Em São Paulo, Santos E Campinas\'. Campanha Eleitoral De 1909 A 1910. Segunda Série. Tip. Rio De Janeiro. J. Ribeiro Dos Santos. 182 P.
- Barbosa, Ruy. \'A Igreja E O Estado\'. S. Ed. 1876. 1 V. Conferência.
- Barbosa, Ruy. \'O Papa E O Concílio\'. Tip. Rio De Janeiro. Brown E Evaristo, 1877. 308 P.
- Barbosa, Ruy. Reforma Do Ensino Primário E Várias Instituições Complementares Da Instrução Pública; Parecer E Projecto Da Comissão De Instrução Pública. Rio De Janeiro. Typ. Nacional, 1883.
- Barbosa, Ruy. Projecto Número 48, Sessão De 4 De Agosto De 1884, Parecer Número 48, Formulado Em Nome Das Comissões Reunidas De Orçamento E Justiça Civil, Acerca Do Projecto De Emancipação Dos Escravos. Tip. Rio De Janeiro. Câmara Dos Deputados, 1884. 203 P.
- Barbosa, Ruy. Emancipação Dos Escravos, Projecto Número 48, Sessão De 4 De Agosto De 1884, Parecer Número 48, Formulado Em Nome Das Comissões Reunidas De Orçamento E Justiça Civil, Na Câmara Dos Deputados. Rio De Janeiro. Typ. Nacional, 1884. 225 P.
- Barbosa, Ruy. Relatório Do Ministro Da Fazenda, Em Janeiro De 1891. Rio De Janeiro. Imprensa Nacional, 1891. 464 P. Il. Barbosa, Ruy. Finanças E Política Da República; Discursos E Escriptos. Rio De Janeiro. Companhia Impressora, 1892. 475 P. Dedicatória Autografada Do Autor À Biblioteca Do Senado.
- Barbosa, Ruy. Martial Law; Its Constitution, Limits And Effects, Application Made To The Federal Supreme Court For Habeas Corpus, On Be Half Of The Persons Arrested In Virtue Of Decrees Of April, 10 And 12, 1892. Rio De Janeiro. Typ. Aldina De A.J. Lamoureux, 1892. 60 P.
- Barbosa, Ruy. O Estado De Sítio: Sua Natureza, Seus Efeitos, Seus Limites. Ruy Barbosa. Rio De Janeiro. Companhia Impressora, 1892. 280 P. Conteúdo: Petição De Habeas Corpus Requerido Ao Supremo Tribunal Federal A Favor Das Víctimas Dos Decretos De 10 E 12 De Abril. Oração De Ruy Barbosa Em Defesa Do Habeas Corpus Ante O Supremo Tribunal Federal, Na Sessão De 23 De Abril De 1892. Escriptos Publicados Na Imprensa, Contra A Denegação Do Habeas Corpus. Accordão Do Supremo Tribunal Federal Em 27 De Abril De 1892 Na Petição De Habeas Corpus N. 300.
- Barbosa, Ruy. Os Actos Inconstitucionnaes Do Congresso E Do Executivo Ante A Justiça Federal. Tip. Rio De Janeiro. Companhia Impressora, 1893. 249 P.
- Barbosa, Ruy. Amnistia Inversa. Caso De Teratologia Jurídica. 2. Ed. Tip. Rio De Janeiro. \'Jornal Do Commercio\', 1896. 127 P.
- Barbosa, Ruy. Cartas De Inglaterra. Rio De Janeiro. Typ. Leuzinger, 1896. 410 P.
- Barbosa, Ruy. A Aposentadoria Forçada Dos Magistrados Em Disponibilidade. Acção De Nullidade Do Decreto De 25 De Julho De 1895. Rio De Janeiro. Typ. Do \'Jornal Do Commercio\', 1896. 74 P.
- Barbosa, Ruy. O Partido Republicano Conservador; Documentos De Uma Tentativa Baldada. Rio De Janeiro. Casa De Mont\'alverne, 1897.
- Conferências Pronunciadas Na Bahia, Em 24 E 26 De Maio De 1897.Informações fornecidas pela Secretaria de Arquivo
Dados: Senado Federal (http://www.senado.gov.br)
Foto: Fundação Casa de Ruy Barbosa (http://www.casaruibarbosa.gov.br/)
"Não sei de nada!" - a saga continua.
Deu tudo errado. Troca de cabeçalho, erros de digitação, informações equivocadas, vazamentos, questões com números duplicados ─ houve um pouco de tudo na comédia de péssimo gosto que reduziu o Enem a outro caso de polícia. Mais de 3 milhões de inscritos ainda não sabem se as provas serão anuladas ou não. O que se sabe é que nem Lula conseguirá manter o ministro no cargo em 2011.
Dilma Rousseff não deu um pio sobre o assombroso espetáculo da incompetência. Ainda bem que a campanha eleitoral acabou em outubro. Se não tivesse terminado, estaria proibida de acusar José Serra de querer destruir o Enem. Fernando Haddad já conseguiu.