Os males da liberdade se corrigem com mais liberdade!

I should have loved freedom, I believe, at all times, but in the time in which we live I am ready to worship it.
- Democracy in America - Volume 2, Alexis de Tocqueville - Sever and Francis, 1864

sábado, 31 de julho de 2010

O Poste e o caso do site falso!


Um dia, houve um site cujos autores se identificavam assim:


A Folha de São Paulo, interessada em fazer reportagem com as autoras, foi atrás. Daí que...:

"Site de apoio a Dilma está em nome de mulher, mas ela diz que é um "engano" - O site oficial do PT anunciou a entrada no ar de uma página intitulada "Mulheres com Dilma", que traz depoimentos de amigas de infância da ministra e diz ter como objetivo "encontrar mulheres que pensam como nós". A página contém vídeos de Sônia Macedo e Eda Guillen, apresentadas como amigas de infância, e Neusa Ladeira, identificada como companheira de militância da ministra. Iniciativa, segundo a página, de "mulheres identificadas com Dilma Rousseff", o site foi registrado em nome de Viviane da Silva Moraes. No telefone do registro, uma pessoa que se identificou como mãe dela disse que ela trabalhava em um ministério. Localizada, Viviane pediu para ligar mais tarde, "para esclarecer". No segundo contato, afirmou que "trabalhava na agência que era responsável" pelo site, a Pepper, de Brasília, que já fez outras páginas para políticos. No final, entretanto, afirmou que tudo não passava de um engano. Na agência, a informação era a de que os diretores estavam em reunião na noite de ontem. A Folha também enviou um e-mail para o site, mas não obteve resposta. Na internet, também é possível localizar páginas de apoio ao tucano José Serra e à senadora Marina Silva (PV). De acordo com a legislação, a propaganda eleitoral na internet só é permitida a partir de 5 de julho. Mas como a regra é de 2009, ainda não há jurisprudência. O relator da reforma eleitoral na Câmara, Flávio Dino (PC do B-MA), diz que em sua interpretação o conceito de propaganda eleitoral se aplica somente à feita pelo candidato ou por seu partido, não alcançando simpatizantes. "Esses casos ficam na esfera da liberdade de expressão", afirmou. A Casa Civil negou relação da ministra com o site."
(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0903201003.htm)

O site foi criado POR UMA AGÊNCIA DE PROPAGANDA, ESPECIALIZADA EM MARKETING DE GUERRILHA. O que a agência faz? Coloca o site no nome de uma empregada. O que a Folha faz, entra em contato e ainda por cima descobre que a mãe da moça trabalha num Ministério. Então vamos aos fatos:

1) Uma AGÊNCIA DE PUBLICIDADE cria um site para Dilma Rousseff, com finalidade eleitoral, alegando - de forma mentirosa - que seria iniciativa "das mulheres";

2) "Amigas" da Dilma dão depoimentos tão espontâneos quanto àquelas caras de sono do pessoal que é acordado no programa do Gugu - COINCIDENTEMENTE, cada uma fala sobre um tema, uma a chama até de "Dilminha" e outra justifica o fato dela ser autoritária (é mole?);

3) Tudo é aparentemente regular, pois é uma pessoa física a titular do site. Mas, quando a garota sente o peso da jaca, abre o jogo e entrega a rapadura: trata-se da Agência Pepper;

4) A Agência Pepper fez campanha para Lula, Marta Suplicy e até em El Salvador (usando, lá, a expressão "a esperança venceu o medo", de Duda Mendonça - imagem abaixo). É essa a agência criadora do site "espontâneo" para a Dilma;

5) Tão logo entrou no ar, o "mulheres com dilma" foi anunciado pelo próprio site do PT.

Fonte:

http://www.interney.net/blogs/imprensamarrom/2010/03/09/dilma_comeca_a_campanha_mentindo_para_as/

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