Os males da liberdade se corrigem com mais liberdade!

I should have loved freedom, I believe, at all times, but in the time in which we live I am ready to worship it.
- Democracy in America - Volume 2, Alexis de Tocqueville - Sever and Francis, 1864

sábado, 2 de outubro de 2010

Ao voto!

Chegamos ao dia da decisão. Amanhã, você terá o direito de escolher as pessoas que irão conduzir o Brasil nos próximos quatro anos. Deputados, senadores, governadores, e, principalmente, decidir quem irá ocupar o posto mais importante do país, o Presidente da República.
Esse blog procurou mostrar, em pouco mais de duzentos artigos, que a candidata da situação não tem a menor condição de assumir tal posto. É uma pessoa despreparada tecnicamente e pessoalmente desequilibrada. A imagem que o governo buscou construir, não resiste à menor análise crítica, desde o mito de "gerente do PAC" aos falsos sorrisos que escondem arrogância e prepotência que fazem até seus pares chorar.
Há outras opções, muito melhores, experientes, de ótimo caráter e reputação ilibada.
Serra, Marina, mesmo Plínio tem longos anos de vida pública, sem que lhes seja atribuída qualquer mácula. Jamais foram taxados de desonestos ou lhes rondou algum escândalo. Já esta criatura, em um único governo, em menos de oito anos, várias vezes teve seu nome vinculado à fatos que variaram da grossa mentira até desvio de valores efetuados por pessoas da sua escolha.
Amanhã, você tem a opção de escolher. Pense muito bem, pode ser sua última chance.
Fique com sábias palavras de Raquel de Queiroz:

"Não sei se vocês têm meditado como devem no funcionamento do complexo maquinismo político que se chama govêrno democrático, ou govêrno do povo. Em política a gente se desabitua de tomar as palavras no seu sentido imediato.
No entanto, talvez não exista, mais do que esta, expressão nenhuma nas línguas vivas que deva ser tomada no seu sentido mais literal: govêrno do povo. Porque, numa democracia, o ato de votar representa o ato de FAZER O GOVÊRNO.
Pelo voto não se serve a um amigo, não se combate um inimigo, não se presta ato de obediência a um chefe, não se satisfaz uma simpatia. Pelo voto a gente escolhe, de maneira definitiva e irrecorrível, o indivíduo ou grupo de indivíduos que nos vão governar por determinado prazo de tempo.
Escolhem-se pelo voto aquêles que vão modificar as leis velhas e fazer leis novas - e quão profundamente nos interessa essa manufatura de leis! A lei nos pode dar e nos pode tirar tudo, até o ar que se respira e a luz que nos alumia, até os sete palmos de terra da derradeira moradia.
...."
(Texto de Raquel de Queiroz, janeiro de 1947)

OSESP - 2009

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